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Harley Davidson ganha briga contra concessionário

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Por Redação
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A fabricante de motos americana Harley Davidson venceu, em primeira instância, uma ação contra sua única rede de concessionárias no Brasil, a HDSP Comércio de Veículos, pertencente ao Grupo Izzo, de São Paulo. Na última sexta-feira, o juiz Carlos Eduardo Borges Fantacini, da 26.ª Vara Cível de São Paulo, decidiu que os contratos entre as duas partes devem ser rescindidos em um prazo de 120 dias a partir da publicação da sentença, o que deverá acontecer até o final da semana. Segundo apurou a repórter Melina Costa, Fantacini também determinou o rompimento imediato da exclusividade com o Izzo, o que permite que a multinacional procure, desde já, novos distribuidores no Brasil. Até o final dos 120 dias, o Grupo Izzo não poderá associar a marca Harley Davidson a concorrentes. Caso a medida não seja respeitada, o concessionário estará sujeito à uma multa de R$ 100 mil reais por ato de descumprimento. Por fim, o representante brasileiro ainda terá de pagar uma indenização de R$ 3 milhões à multinacional. Consultado, o Grupo Izzo informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa que, como se trata de uma decisão de primeira instância, "está tomando todas as medidas necessárias a fim de revertê-la". Mesmo diante dessa possibilidade, a fabricante americana decidiu iniciar as buscas por novos concessionários no Brasil. "A decisão está tão bem amparada por provas que não acreditamos em uma reversão", diz Celso Xavier, advogado do escritório Demarest & Almeida e porta-voz da Harley Davidson.A empresa informou que contratou um novo diretor, cujo nome não foi revelado, para seu escritório, em São Paulo, cuja função será intermediar o contato com concessionários e gerir as áreas de vendas e serviços. A intenção da Harley Davidson é assumir o planejamento estratégico e de marketing da marca no País - até agora, parte desse trabalho era realizado pelo Izzo.A disputa entre a Harley Davidson e seu representante no Brasil começou no final de 2009. A multinacional reclamava de uma suposta violação do acordo de exclusividade entre as partes, a associação da marca Harley Davidson à de concorrentes, a mudança de estrutura acionária da HSDP sem comunicação à matriz americana e o alegado mau atendimento a clientes. Entrevistado no início do ano pelo Estado, Paulo Izzo, representante do Grupo Izzo, disse que suas concessionárias foram premiadas diversas vezes pela Harley Davidson por seu desempenho e serviço. Izzo também afirmou que o motivo por trás da mobilização judicial estava na intenção dos americanos de mudar seu modelo de atuação no Brasil com a abertura para novos concessionários antes do período de término de seu contrato.7 bilhões é o faturamento anual dos fabricantes de moda infantil no Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Entre os dias 22 e 25 deste mês acontece o Grupo Ópera, um dos principais eventos do setor, na Expo Barra Funda, em São Paulo.NEGOCIAÇÃOAcordo entre Klein e Dinizpode sair até o fim do mêsApós mais de dois meses de negociações, que envolveram um batalhão de advogados, consultores e executivos de ambos os lados, o novo acordo de acionistas em torno da associação do Pão de Açúcar com a Casas Bahia, parece estar próximo do arremate. Segundo fontes familiarizadas com o assunto, a maior parte dos pontos polêmicos, como o aporte de R$ 1 bilhão pelo Pão de Açúcar na nova Casas Bahia, a título de equivalência patrimonial, reivindicado pela família Klein, já está equacionada. Idem para a documentação legal. Já há até uma data marcada para o anúncio oficial do acordo: 30 de junho. A principal dúvida que resta é se o patriarca Samuel Klein, que não seria um entusiasta do negócio, assina mesmo o acordo. COOPERATIVISMOFusão da Cocamar e da Corol gera polêmicaReunidos em assembleias em suas respectivas sedes, os associados da Cocamar, de Maringá, e da Corol, de Rolândia, adotaram encaminhamentos diferentes para o processo de fusão das duas cooperativas paranaenses, que deverá criar uma empresa com faturamento inicial de R$ 2 bilhões. Por um lado, os associados da Corol aprovaram por unanimidade o negócio com a Cocamar. Por outro, os cooperados da Cocamar, mais cautelosos, decidiram exigir a realização de um estudo para apurar a real situação financeira da Corol. Apesar de ser apontada como uma das saídas para o fortalecimento das duas cooperativas, não faltam críticas à operação e aos operadores. Uma delas é a perpetuação de seus presidente no comando: Eliseu de Paula é presidente da Corol há 31 anos; seu colega Luiz Lourenço, da Cocamar, está no cargo há 20 anos. "Não existe sucessão", diz Daniel Rosenthal, um agricultor de Rolândia filiado à Corol. "Quem ousa criticar é considerado inimigo do cooperativismo." CARTÕES DE CRÉDITORedecard fecha com Amway vendas a prazo A subsidiária brasileira da Amway, um dos maiores grupo de comércio porta a porta do mundo, acaba de fechar um acordo com a Redecard, visando o credenciamento de seus 50 mil revendedores no País para a utilização de cartão de crédito na venda direta de seus produtos. A tecnologia utilizada, conhecida como Foneshop Captura, executa as transações pelo celular. Atualmente, 11 mil profissionais de diferentes setores, como taxistas, dentistas e médicos, entre outros, utilizam a ferramenta. A Amway está presente em cerca de 80 países, com mais de 450 produtos de nutrição e bem-estar, beleza e limpeza. No ano passado, o faturamento mundial do grupo foi superior a US$ 8 bilhões. No Brasil, a empresa apresentou alta de 70% no faturamento e de 130% no volume de vendas sobre 2008.

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