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Magda entendeu bem o debate que foi feito entre governo e Petrobras, diz ministro

Alexandre Silveira, de Minas e Energia, afirmou estar otimista com a ‘competência e dedicação’ da nova presidente da companhia para conciliar os interesses dos acionistas com as funções sociais da estatal

Foto do author Renan Monteiro

BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou nesta terça-feira, 28, que a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, está em consonância com a visão do governo sobre as prioridades para a companhia.

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Em entrevista à CNN Brasil, ele mencionou que a nova presidente da estatal acompanhou e “entendeu bem” o debate entre o Executivo e a gestão anterior da empresa de capital misto, durante os primeiros 16 meses do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Magda concedeu sua primeira entrevista à imprensa no cargo na segunda-feira, 27, e disse que o foco de sua gestão será acelerar a atividades de exploração de petróleo para repor as reservas da estatal. Ela foi eleita pelo Conselho de Administração da Petrobras na sexta-feira, 24, para suceder Jean Paul Prates, cuja gestão foi marcada por conflitos com Silveira.

“Ficou claro na entrevista que ela (Chambriard) deu ontem (segunda), que ela entendeu bem esse debate que foi feito durante um ano e quatro meses entre governo e a empresa. Tenho absoluta convicção que ela tem consciência e competência”, disse o ministro.

Fórum Distribuição de qualidade para a inclusão e transição energética, com patrocínio da ABRADEE (17/04/2024) - Foto: Ricardo Botelho/MME Foto: Ricardo Botelho/MME

Otimismo

Em outra entrevista nesta terça, à rádio CBN, o ministro de Minas e Energia disse que acompanhou com “otimismo“ as primeiras declarações públicas de Magda. “Estou otimista com competência e dedicação da nova presidente de poder acertar e conciliar interesses de a empresa seguir atrativa, mas também cumprindo funções sociais”, afirmou em entrevista.

Ele voltou a afirmar que não há intenção do governo de intervir na governança da estatal e sim sobre o acompanhamento do plano de negócios aprovado pelo conselho.

“Não temos de nos envergonhar de uma realidade: a Petrobras não é uma ‘corporation’ na qual o governo perdeu o controle, como a Vale. Continuamos com maioria no conselho”, afirmou./Com Luiz Araújo

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