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Metalúrgicos marcam paralisação nacional por direitos trabalhistas

Ato está previsto para o dia 29 deste mês, em protesto contra reformas do governo Temer

Foto do author Eduardo Laguna

Sindicatos de metalúrgicos de diversas regiões do País marcaram para 29 de setembro uma paralisação nacional contra reformas propostas pelo governo de Michel Temer. O foco do protesto são as mudanças em discussão na legislação trabalhista, em especial a regularização da terceirização do trabalho, e a reforma da Previdência, cuja proposta deve ser encaminhada ao Congresso ainda neste mês.

Proposta de reforma trabalhista prevê jornada de até 12 horas por dia Foto: Estadão

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Hoje, os sindicalistas se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo para discutir a mobilização. Do encontro, saiu uma nota de repúdio às mudanças, que, segundo eles, "vão eliminar direitos, reduzir o custo do trabalho e atender somente os interesses da classe patronal".

Entre outras entidades, o texto é assinado por sindicatos das bases do ABC paulista, de São Caetano do Sul e de São José dos Campos - no Estado de São Paulo -, além de Gravataí (RS) e Catalão (GO). São regiões onde funcionam fábricas de seis montadoras: General Motors, Volkswagen, Mercedes-Benz, Ford, Scania e Mitsubishi.

"Precisamos de mais direitos e não menos", diz a nota, na qual os sindicatos frisam que não vão aceitar alterações na Previdência Social nem nas leis trabalhistas.

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