A Petrobrás anunciou nesta quinta-feira, 25, a decisão de reduzir os preços da gasolina em 5,4%, e do diesel, em 3,5% nas refinarias. Se o ajuste feito for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode reduzir 2,2%, ou cerca de R$ 0,07 por litro, em média, e a gasolina, 2,4% ou R$ 0,09 por litro, em média.
Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobrás nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso depende de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/KR3PD2YDF5JJXA2IZEHH6BN244.jpg?quality=80&auth=3c27d50ac0e165d78fb8f803bac351d34ba0faa559f885952afb7c208b2cdbc3&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/KR3PD2YDF5JJXA2IZEHH6BN244.jpg?quality=80&auth=3c27d50ac0e165d78fb8f803bac351d34ba0faa559f885952afb7c208b2cdbc3&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/KR3PD2YDF5JJXA2IZEHH6BN244.jpg?quality=80&auth=3c27d50ac0e165d78fb8f803bac351d34ba0faa559f885952afb7c208b2cdbc3&width=1200 1322w)
Segundo a petroleira, a decisão foi guiada predominantemente por um aumento significativo nas importações no último mês, o que obrigou ajustes de competitividade da Petrobrás no mercado interno. Conforme princípio da política de preços em vigor, a participação de mercado da empresa é um dos componentes de análise considerado pelo Grupo de Executivos de Mercado e Preços (GEMP).
Segundo a estatal, a importação de gasolina por terceiros para o mercado interno aumentou de 240 mil metros cúbicos em fevereiro para 419 mil em abril. O aumento é de 74,6%. Na nota, a Petrobras ressalta que há “previsão de manutenção em torno deste nível em maio”.
Já a importação de diesel saiu de 564 mil metros cúbicos em fevereiro para 811 mil em abril, alta de 43,8%. Conforme a Petrobras, a previsão é que o volume de diesel importado passe de 1 milhão de metros cúbicos em maio. /FERNANDA NUNES E VINICIUS NEDER