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Quem é Adolfo Sachsida, o novo ministro de Minas e Energia

Nomeado para o ministério nesta quarta, economista participou da montagem do programa de governo durante a campanha de Bolsonaro à presidência

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Por Redação
Atualização:

O novo ministro de Minas e Energia, o economista Adolfo Sachsida, é um aliado fiel do ministro da Economia, Paulo Guedes. Participou da montagem do programa de governo ainda durante a campanha de Jair Bolsonaro à presidência, em 2018. E tem a confiança do presidente: "É um homem com visão de futuro", disse Bolsonaro sobre ele, em um evento no Palácio do Planalto no dia 15 de março.

Sachsida tem doutorado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutorado pela Universidade do Alabama, nos Estados Unidos. Foi professor na Universidade do Texas. É também advogado, com estudos na área de Direito Tributário, e técnico de Planejamento e Pesquisa da Carreira Pública pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O novo ministro de Minas e Energia, o economista Adolfo Sachsida, é um aliado fiel do ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: Dida Sampaio/Estadão

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No governo Bolsonaro, assumiu, em 2019, o cargo de secretário de Política Econômica do Ministério da Economia. Em fevereiro deste ano, foi nomeado chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia. Agora, assume o Ministério de Minas e Energia em lugar de Bento Albuquerque, demitido por Bolsonaro em meio às críticas que o presidente tem feito aos reajustes dos preços dos combustíveis pela Petrobras.

Ele já defendeu a tese de "imunidade de rebanho", segundo a qual o aumento no número de casos de infectados por coronavírus agilizaria a imunização, ideia que tem ineficácia comprovada e contraria a Organização Mundial de Saúde (OMS). À Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, Sachsida disse que "NÃO houve qualquer comunicação e/ou troca de documentos do Ministério da Saúde (MS) com a SPE (Secretaria de Política Econômica" sobre a ideia.

O economista tem sido uma das vozes mais ativas na defesa da política econômica do governo. Nesta terça-feira, 10, voltou a dizer, por exemplo, que o mercado está errado em suas previsões de crescimento econômico para este ano.

"Disseram que eu estava em uma queda de braço com o mercado quando já tínhamos projeções melhores para o PIB deste ano. Quem previa uma queda de 0,50% do PIB já mudou para crescimento de 1%. Passo a passo, todo mundo vai convergir para a estimativa da SPE", avaliou. "Tivemos a maior onda de contágio por covid em janeiro, a invasão da Ucrânia em fevereiro e o mundo caminha para o maior aperto monetário desde os anos 80. Mesmo assim, as projeções do mercado estão melhorando. Isso mostra o nosso acerto."

Em entrevista para o Estadão no mês passado, disse que, em um eventual segundo mandato de Bolsonaro, a fórmula que vem sendo usada nesta gestão será mantida. "Se nós ganharmos, é a mesma agenda: consolidação fiscal e reformas pró-mercado para o aumento da produtividade. O mercado pode ter certeza absoluta: nós vamos continuar na agenda que colocou todo os países do mundo ocidental no caminho da prosperidade, consolidar o lado fiscal."

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