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Venda de carros novos cresce 1,5% em janeiro

Resultado mensal de 197.476 unidades vendidas é o primeiro após a redução do IPI sobre veículos

As vendas de veículos novos em janeiro, incluindo caminhões e ônibus, apresentaram pequena recuperação de 1,5% ante dezembro. Primeiro mês completo de vendas com corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), os negócios somaram 197.476 unidades. Foi o segundo melhor resultado para um mês de janeiro, atrás de 2008, quando as vendas somaram 214,9 mil veículos, o que resulta em queda de 8,13%, mostram dados preliminares. As montadoras veem o desempenho de forma positiva, pois tradicionalmente janeiro tem vendas menores do que as do último mês do ano. Em dezembro, as vendas tinham apresentado recuperação de 9,4%, depois de quedas de 25,6% em novembro e de 11% em outubro. A redução do IPI, em vigor desde meados de dezembro, e a maior oferta de crédito ajudaram principalmente o segmento de automóveis, que, sozinho, cresceu 5%. Já as vendas de comerciais leves e caminhões caíram. Ainda assim, as montadoras aguardam mais medidas de socorro, como linha especial de crédito para carros usados, que normalmente entram como parte do pagamento do novo. Outra justificativa para o desempenho de janeiro é o represamento de licenciamentos de carros vendidos em dezembro. Como foi preciso refaturar o estoque das revendas, algumas marcas demoraram a entregar os veículos e o emplacamento só ocorreu no mês passado. Juntando carros e comerciais leves, a venda totalizou 189,9 mil unidades, 3,3% a mais que em dezembro, mas 7,63% inferior a janeiro de 2008. A Fiat liderou as vendas, com 22,8% de participação. A Volkswagen ficou com 21,6%, a GM com 20,1% e a Ford com 11,9%. Os modelos mais vendidos foram Gol (17,8 mil unidades), Uno (11,6 mil), Palio (10,7 mil), Classic (8,8 mil) e Celta (7,5 mil). A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga na segunda-feira o balanço oficial do setor. Também fará a projeção para este ano. Para alguns executivos, se os negócios empatarem com 2008 já estará bom. Mas há quem aposte em queda de até 15% ante as 2,82 milhões de unidades vendidas no ano passado.

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