Felipe Prior muda de advogados para se defender no caso de estupro

Objetivo do novo escritório é reverter a acusação de estupro que segue em curso no Tribunal de Justiça de São Paulo

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Por Redação

O influenciador Felipe Prior trocou os responsáveis pela sua defesa no caso que o condena por estupro. O crime teria ocorrido em agosto de 2014 e a denúncia foi feita em 2020. O ex-BBB foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro no início deste mês.

Felipe Prior durante o Big Brother Brasil 2020. Foto: Paulo Belote/Globo/Divulgação

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O processo segue em sigilo e Prior pode recorrer na Justiça em liberdade. A fim de reverter a acusação, o arquiteto optou por seguir com o escritório Kehdi Vieira Advogados. Prior será representado pelos sócios Renato Stanziola Vieira e Rachel Lerner Amato.

A assessoria de imprensa de Prior confirmou ao Estadão que o novo escritório assumiu o caso, mas não quis fazer mais comentários, assim como o escritório. O espaço segue aberto.

O que aconteceu?

O ex-BBB teria oferecido uma carona à vítima, que não foi identificada pela advogada, e, após, teria encostado em uma rua escura e praticado o crime. Conforme o relato, Prior ainda teria intensificado a violência após pedidos da mulher para que ele parasse.

Ele apenas interrompeu o crime depois de causar uma lesão na região genial da vítima. Maira relata que a vítima passou por atendimento hospitalar após o caso, mas passou a desenvolver crises de pânico que duraram anos.

As denúncias teriam vindo à tona depois do ingresso de Prior no BBB 20. O início do caso foi conduzido por Maira e pela advogada Juliana Valente, que encaminharam as denúncias à delegacia da mulher. Elas chegaram a ser ameaças depois da divulgação.

O ex-BBB foi denunciado pelo Ministério Público. Os outros processos envolvem crimes que teriam sido cometidos em 2015, 2016 e 2018. “Nós recebemos essa sentença com grande alívio, diante do reconhecimento pela magistrada da materialidade do crime de estupro, valorizando a palavra da vítima e o robusto acervo probatório”, comentou a advogada.

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