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Fiuk revela no 'BBB' que tem TDAH: 'sempre sofria muito bullying'

Ator relembra as dificuldades que teve na infância em conversa com Projota

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Por Redação
Atualização:
Fiuk desabafa com Projota:"até a minha pré-adolescência foi brabo” Foto: Instagram / @fiuk

Nesta terça-feira, 26, em conversa com Projota na casa do Big Brother Brasil, Fiuk revelou que sua infância não foi fácil, ia mal na escola e sofria bullying. Quando foi diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a informação o ajudou a lidar com as dificuldades. 

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“Eu estudava, chegava em casa e minha mãe ficava passando coisas. Tinha as piores notas, era bizarro”, contou Fiuk. "Fui crescendo e quis saber o que era isso que eu tenho, fui ficando inquieto. Será que minha cabeça é limitada?”.

A dificuldade na escola não se limitava ao aprendizado. O ator também tinha problemas em se relacionar com os colegas. “Não era uma coisa positiva na escola, os moleques acabavam comigo. Eu não conseguia ser amigo de ninguém. As meninas sempre ficavam com dó, mas até a minha pré-adolescência foi brabo”, desabafou.

“Eu sempre tinha que me isolar, sentar no canto da sala. Moleque me dava tapa na cabeça, eu sempre sofria muito bullying”, lamentou Fiuk. Quando soube da sua condição, quis se informar. “Quando eu li, conheci o que era DDA".

O que é TDAH

Segundo informações da Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH, também chamado de Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA), é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e afeta até 5% das crianças. Os sintomas, que aparecem na infância e podem acompanhar o indivíduo por toda a sua vida, incluem desatenção, hiperatividade e impulsividade. O tratamento pode ser feito com uso de medicamentos e de psicoterapia.

“Crianças que passem por qualquer problema psicológico devem receber a mesma atenção que aquelas que passem por problemas físicos, por doenças como o sarampo, por exemplo. Assim como uma criança doente não consegue ir para a escola estudar e aprender, uma criança com problemas psicológicos também não consegue”, disse a neuropsicóloga Gisele Calia em entrevista ao E+.

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Para a psicopedagoga Cristine Calazans, os profissionais da saúde mental são importantes como parceiros da educação, apoiando o professor e a família. “Alguns exemplos de situações que podem ser manejadas são: risco de suicídio e bullying. Eles também acompanham os variados transtornos como TDAH”, analisa.

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