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Baka: 'Não tem convite e virada de mesa na CBV'.

Recebo contato de Ricardo Trade, o Baka, Superintendente da Confederação Brasileira de Vôlei.

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Por Bruno Voloch

O assunto é o tema postado que falava da seletiva realizada em Juiz de Fora e a possível entrada do Botafogo na Superliga.

 Foto: Estadão

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http://esportes.estadao.com.br/blogs/bruno-voloch/nova-crise-a-vista-apos-resultado-da-seletiva-em-juiz-de-fora/

Em tom sereno ele explica:

'Juiz de Fora sediou a competição porque apresentou as melhores condições e estruturas para os clubes participantes. Maringá realmente quis receber o evento mas analisando as duas candidaturas optamos por Juiz de Fora somente pelo lado estrutural. Nada mais'.

Perguntado sobre uma possível inclinação de Radamés Lattari para favorecer a escolha de Juiz de Fora com sede, Baka foi taxativo:

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'Comigo aqui não tem essa se amigo de fulano e de beltrano. Aqui hoje não. Existe um regime profissional e não admito interesses paralelos em nome da amizade. Isso Maringá pode ter certeza que não. Maringá e qualquer outro clube que se sinta prejudicado'.

 Foto: Estadão

Giovane Gávio é natural de Juiz de Fora. O jogador, através do Sesc e do Senac, irá dirigir um novo time no Rio de Janeiro.

Baka deixou claro que não existe a menor possibilidade de algum time ser convidado para entrar na Superliga:

'Fico feliz que o Giovane tenha conseguido êxito e que o Rio volte a ter uma equipe de ponta. Regras são feitas e valem para todos sem diferença. O caminho para chegar até a Superliga é passando pela Superliga B, seja para o Giovane ou qualquer outro clube interessado. O único garantido é o time de Castro que ganhou o direito dentro de quadra. Ponto'.

A possibilidade de parceria não foi descartada pelo dirigente:

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'O que eu digo é que nenhum clube com CNPJ novo irá jogar a Superliga. Se o Giovane irá se associar a a, b ou c é um direito dele e do clube que abre as portas. Isso a CBV não pode e não vai se opor'.

O blog recebeu informações de Giovane Gávio esteve reunido com os representantes do Castro, do Paraná, e a parceria, leia-se 'venda' da vaga, pode acontecer. O clube paranaense, diferente do que foi dito, não tem ainda verba para jogar, e a chegada de Giovane pode viabilizar o projeto na cidade.

 Foto: Estadão

Vale ressaltar que se a parceria acontecer o time de Castro pode mandar seus jogos onde bem entender.

Baka ainda rebateu as chances do Botafogo jogar a competição:

'Chance zero. O Botafogo não. Se Castro não jogar quem se classifica automaticamente para a Superliga é São Bernardo e não o Botafogo'.

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Por fim, Ricardo Trade falou sobre a queda de Maringá e a possibilidade, já ventilada nos bastidores, de 14 times jogarem a próxima edição da Superliga:

'Lamento muito a saída de Maringá. Eles perderam dentro de quadra e nada mais justo que voltem da mesma forma. A questão de 14 times jogarem depende da aprovação dos demais clubes e não somente da CBV. O que eu digo é que hoje a CBV não teria verba para financiar uma Superliga com 14 equipes no masculino'.

 

 

 

 

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