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O vôlei com conhecimento e independência

O anormal novo normal da Superliga que pode não ter fim

O protocolo precisa ser revisto.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Começou o efeito dominó.

Para ontem. Está na cara que não funcionou.

E definitivamente não dá para contar com o bom senso dos caras que dirigem hoje o vôlei brasileiro. Na última reunião, para ser ter noção, os 'jênios' liberam as comissões técnicas do uso de máscara. Usa quem quiser.

É cada um por si.

 

Diante do caos instalado no BRASIL e o desleixo de parte da população, que insiste em levar na brincadeira a pandemia, era natural que o vôlei não ficasse de fora.

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Brasília, Flamengo, Bauru, Itapetininga, Blumenau e agora Osasco. Isso sem contar com Praia Clube e Taubaté que registraram vários casos antes da competição.

Isso sem contar com os jogadores assintomáticos.

Óbvio que o sistema com a 'bolha' funcionaria melhor. Mas aí, como a CBV não tem autoridade e moral, prevaleceu a vaidade e irresponsabilidade de meia dúzia de dirigentes.

A conta, parcial, chegou.

O que fazer?

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Bem, primeiro confiar na palavra dos responsáveis e esperar que ninguém esteja agindo de má fé, ou seja, usando jogadores em jogos importantes, já cientes, e depois comunicando oficialmente os fatos.

Apertar as exigências e redobrar os cuidados.

Rever os prazos e a tabela.

Evitar deslocamentos desnecessários.

Será que os 10 dias, protocolados pela CBV, são suficientes?

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Quem controla?

Quem confirma?

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Os exames são feitos nos prazos estipulados e seguem rigorosamente as exigências ou à moda Bangu com se diz na gíria?

Do jeito que a coisa anda não dá para descartar que a Superliga não chegue ao fim novamente.

O calendário é enxuto e os casos aumentam. Os especialistas deixam claro que os meses de janeiro e fevereiro, se as autoridades não apertarem o cerco, serão extremamente problemáticos e a tendência é que a coisa 'exploda'.

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É preciso entender que os atletas são seres humanos e não estão imunes como muitos imaginam.

Ninguém está.

Há uma grande diferença entre um ser humano e ser humano.

 

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