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Lembranças da decisão por pênaltis do Mundial de Clubes

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Por Redação
Atualização:
 Foto: Estadão

SÃO PAULO - Estafados. Foi assim que Luizão, atacante do Corinthians naquela decisão, definiu a situação dos jogadores do time alvinegro após o apito final do árbitro holandês Dick Jol. Foram 120 minutos e nenhum gol. "A gente tinha acabado de conquistar o Brasileirão, fez três jogos difíceis no Morumbi. Nós estávamos estafados, no limite", lembra o atacante.

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Oswaldo de Oliveira sabia disso e só escolheu os cinco batedores depois de saber a situação de cada um dos seus comandados. "Eu queria muito bater. Falei para o Oswaldo. Tinha saído do Vasco com o Eurico (Miranda, então presidente vascaíno ) me devendo. Tinha de fazer aquele gol."

O atacante não decepcionou e converteu a terceira cobrança do Corinthians. Rincón, o primeiro batedor, Edu e Fernando Baiano também foram precisos. "Eu era jovem. Entrei só no fim da prorrogação, mas ainda no banco virei para o Luiz Mário (jogador corintiano na época) e falei que se entrasse faria o gol de pênalti", conta Fernando Baiano, hoje com 30 anos. "Tinha certeza de que se a gente fizesse nossos gols, o Dida iria pegar pelo menos um."

E não deu outra. Após sofrer gols de Romário e Alex Oliveira, o goleiro defendeu a cobrança do lateral Gilberto e deixou o Corinthians mais perto da taça. Na última cobrança corintiana, Marcelinho falhou. "Fiquei apreensivo, mas tinha confiança no Dida. Só que ele nem precisou defender outro pênalti", lembra Fernando.

O Corinthians vencia por 4 a 3. Edmundo tinha o último pênalti. Para fora. "Sonho até hoje com aquela bola para fora", diz Luizão.

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Texto publicado no 'Jornal da Tarde' de 14/1/2010, em caderno especial

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