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Abel Ferreira cita ‘coisinhas’ do show de Taylor Swift e detona gramado do Allianz Parque

Técnico do Palmeiras evita garantir que equipe já é campeã, mesmo com grande vantagem contra adversários, e despista sobre futuro na Arábia Saudita

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Por Redação
Atualização:

O técnico Abel Ferreira afirmou que o Palmeiras ainda não é campeão brasileiro, apesar da enorme vantagem que o time tem sobre os rivais mais diretos faltando uma rodada para o final do torneio. Mesmo com a vitória contra o Fluminense, neste domingo, no Allianz Parque, o treinador português não deixou de lado reclamações, lamentando as condições do gramado do estádio.

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Entra os lamentos, sobrou até para a cantora Taylor Swift, que fez três apresentações no estádio. “Esse gramado, quando top, é bom. E todos temos que entender que o Palmeiras não consegue colocar aqui um gramado natural. Se for usar o campo para fazer shows, como faz, e eu entendo que é uma receita... Qual eu prefiro? O natural. Mas não dá para ter aqui. O que não podemos é ter a quantidade de coisinhas que tinha do show da Taylor Swift e de ontem”, falou Abel, referindo-se ao show Amigos, que aconteceu no sábado. “Segundo dizem, o gramado tinha 10 anos de garantia. Mas isso na Alemanha e Holanda, onde jogam de 15 em 15 dias. E, desculpe dizer, mas não tem a poluição de São Paulo, não tem os shows, não tem os jogos. Não tem garantia de 10 anos”, concluiu.

Além das reclamações, Abel Ferreira teve cautela em falar sobre título. “O jogo mais importante do ano é quarta-feira. Queremos carimbar (o título). Neste momento não somos campeões e queremos muito ser”, afirmou.

Para Abel Ferreira, sequência de shows prejudica desempenho do futebol praticado no Allianz Parque.  Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Líder do Brasileiro com 69 pontos, o Palmeiras enfrenta o Cruzeiro no Mineirão. Atlético-MG e Flamengo somam 66. Além dos três pontos de vantagem, o time de Abel Ferreira é melhor no saldo de gols: 31 contra 23 dos mineiros e 15 do Flamengo.

O técnico português disse ter orgulho da equipe por ela ter “uma identidade, um caráter”. De acordo com Abel, as pessoas não conseguem rotular a equipe. “Se os jogadores tirarem a camisa, talvez não consigam identificar os atletas, mas verão que é a equipe do Palmeiras. Todos somos um e todos somos responsáveis por tudo.”

Em mais de um momento da entrevista coletiva, Abel Ferreira fez questão de ressaltar a qualidade do grupo. “Eu prefiro um jogador que tenha menos talento e tenha caráter do que um talentoso que seja uma palmeira. A palmeira acaba secando tudo em volta.”

O técnico não quis falar sobre uma eventual saída para o futebol árabe. “Não vou comentar sobre especulações”, afirmou o português, que disse que chegou ao futebol brasileiro como um desconhecido. “Mas na Europa muita gente já me conhecia.”

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Ele disse acreditar que dificilmente irá trabalhar em um clube tão organizado como o Palmeiras. “Vamos aproveitar a jornada.”

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