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Polêmica da cerveja na Copa: conheça todos os parceiros da Fifa e como funcionam essas relações

AB InBev, apoiadora oficial da edição de 2022, pode ser ‘prejudicada’ por proibição de bebidas alcoólicas em estádios; veja patrocinadores

Por Fabio Tarnapolsky
Atualização:

Por pressão da família real do Catar, foi pedido à Fifa que não sejam vendidas bebidas alcoólicas nos estádios da Copa do Mundo de 2022, o que pode acarretar em problemas com os parceiros da competição. Um deles é a AB InBev, dona de marcas famosas de cerveja como a Budweiser, que poderá ser comercializada em sua versão sem álcool. Os únicos locais liberados da restrição são as fan fest’s da entidade máxima do futebol.

Budweiser, uma das parceiras da Copa, terá sua comercialização restringida. Foto: EFE/EFE

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“A organização do torneio agradece o entendimento da AB InBev’s e seu continuo suporte em oferecer seus serviços durante a Copa do Mundo Fifa do Catar 2022″, escreveu a Fifa em post no Twitter. A intenção é que a bebida não esteja à disposição dos torcedores já na abertura, em jogo realizado entre Catar e Equador, pelo Grupo A.

A companhia de bebidas, que futuramente pode ser indenizada pela proibição, é apenas uma dentre os vários apoiadores do torneio, que incluem os parceiros financeiros da instituição organizadora e os da competição deste ano em si.

Conheça os patrocinadores da Fifa e da Copa do Mundo

A Fifa tem três cotas de patrocínio diferentes para a Copa do Mundo: parceiros globais, patrocinadores da Copa e apoiadores regionais, os oficiais da competição de 2022 são Budweiser, McDonald’s, Hisense, Mengniu, Crypto, Vivo e Byju’s.

Apoiadores regionais: Constitui de 20 empresas, sendo quatro por continente, que podem explorar comercialmente o torneio dentro de territórios específicos. Na América do Sul, são quatro apoiadores: Claro, Nubank, UPL e Inter Rapidísimo.

De acordo com relatório financeiro divulgado no ano passado, a Fifa prevê arrecadar US$ 4,6 bilhões em 2022. Entre as principais fontes de receita, os direitos de marketing representam 29% do valor total e estão apenas atrás dos direitos de transmissão (56%).

Em 2018, a Gazprom, empresa russa de energia e gás natural foi um dos parceiros da Copa, logicamente, por ter sido sediada em seu país de origem. Ela não estará presente em 2022.

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Os dois patrocinadores mais marcantes ao público em geral são a Coca-Cola e o McDonald’s, característicos por suas campanhas de marketing e músicas - sejam criadas ou modificados sucessos de bandas e DJs famosos.

Duas empresas catarianas estão entre os apoiadores comerciais da competição deste ano: Qatar Airways, gigante do ramo da aviação, e Qatarenergy, petrolífera estatal.

A Budweiser, “envolvida” no imbróglio de proibição de bebidas nos estádios, marcou presença na Copa de 2014, no Brasil. Como de costume, Coca-Cola e McDonald’s patrocinaram o evento em terras nacionais.

E assim como o torneio da Rússia, os parceiros financeiros estão bem “regionalizados” entre empresas asiáticas, com forte presença da China, e menos globalizada - tendência que começou em 2018. No entanto, o número de patrocinadores aumentou em relação ao último evento.

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