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Toto Schillaci, artilheiro e melhor jogador da Copa de 1990, morre aos 59 anos

Responsável por desbancar Matthaus e Maradona na briga pelo prêmio de craque do Mundial, italiano lutava contra câncer e estava internado há 11 dias em hospital de Palermo

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Foto do author Bruno Accorsi
Atualização:

Morreu nesta quarta-feira, aos 59 anos, o atacante italiano Salvatore “Toto” Schillaci, artilheiro da Copa do Mundo de 1990, disputada na Itália e vencida pela Alemanha. O ex-jogador lutava contra um câncer de cólon desde 2022 e estava internado no hospital Civico, em Palermo, há 11 dias.

Schillaci foi o responsável por seis gols da Itália durante o Mundial disputado em casa, torneio no qual a Azurra foi terceira colocada. Além disso, foi eleito o melhor jogador do campeonato, superando o alemão Lothar Matthaus e Maradona, que ficaram com o segundo e terceiro lugares, respectivamente

Salvatore Schillaci foi artilheiro e melhor jogador da Copa do Mundo de 1990. Foto: Daniel Garcia/AFP

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Eliminada nos pênaltis pela vice-campeã argentina na semifinal, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar com gol de Toto, venceu a Inglaterra por 2 a 1 na disputa pelo terceiro lugar, e o artilheiro marcou de novo. O outro gol foi de Roberto Baggio, que se despediu do ex-companheiro nas redes sociais. “Adeus, meu querido amigo”, escreveu.

O goleador da Copa de 1990 tem apenas 16 jogos pela seleção italiana e só balançou a rede uma vez por sua nação nas demais partidas que disputou além do Mundial. Em clubes, vestiu as camisas de Messina, Juventus, Inter de Milão e do japonês Jubilo Iwata.

“Tchau, Toto”, escreveu a Juventus no Instagram. “Você fez uma nação inteira sonhar durante as noites mágicas da Itália em 1990″, afirmou a Internazionale.

Todos os jogos do futebol italiano que serão disputados nesta semana terão um minuto de silêncio em homenagem a Toto, conforme anunciado pelo presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina.

“As celebrações incontroláveis, nas quais seu rosto era o símbolo da alegria compartilhada, permanecerão para sempre como parte do futebol italiano” disse Gravina. “Toto foi um grande jogador, um símbolo de desejo tenaz e redenção. ... Seu futebol era cheio de paixão. E esse espírito destemido fez com que todos o apreciassem e o tornarão imortal.”

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Primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni também se manifestou. ”Obrigada pelas emoções que vocês nos deu, por nos fazer sonhar, celebrar, nos abraçarmos e torcer por nossa seleção”, escreveu no X, antigo Twitter.

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