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Equipes desaprovam chassis G Force

MoNunn e a A. J. Foyt já compraram chassis da Dallara, a outra fornecedora da IRL, apesar da vitória de Scott Dixon, domingo, em Miami.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar da vitória do neozelandês Scott Dixon, da Chip Ganassi, na primeira etapa da temporada 2003 da Indy Racing League, domingo, em Miami, com um chassis G Force, as outras duas equipes que utilizam este equipamento não andam muito contentes. Tanto que a MoNunn e a A. J. Foyt já compraram chassis da Dallara, a outra fornecedora, apesar do gasto extra que isso representou para o orçamento, e podem até abandonar o G Force. A A. J. Foyt, aliás, já fez isso. Em Miami, correu com um Dallara, que comprou após o piloto norte-americano A J. Foyt IV ter batido o G Force com que treinava antes do início do campeonato. A equipe ainda não decidiu qual chassis Foyt IV irá utilizar em Phoenix, dia 23, na próxima etapa da competição. Até porque, se a decisão tiver como base o resultado obtido em Miami, vai ser difícil chegar a um consenso. Isso porque Foyt IV foi o 17º colocado no GP e seu companheiro, o japonês Shigeaki Hattori, que competiu com um G Force, ficou em 18º. Dos pilotos que terminaram a prova, eles foram os últimos colocados. A MoNunn é outra que ainda não sabe o que fazer. O dono da equipe, Morris Nunn, comprou um chassis Dallara na sexta-feira, fechando o negócio, por coincidência, pouco depois dos treinos livres, em que o brasileiro Felipe Giaffone sofreu com o carro. Mas ele só decidirá com qual chassis o brasileiro irá correr após os testes que ele realizará na pista do Arizona na quinta e na sexta-feira. Felipe, nono colocado em Miami (uma posição à frente do sul-africano Tomas Scheckter, também da Chip Ganassi e igualmente competindo com G Force), acha, porém, que os G Force não são inferiores aos Dallara. "Nós não conseguimos nos acertar em Miami, mas nos ovais curtos - como Phoenix - e nos superspeedway, nos saímos muito bem. Creio que seremos competitivos usando os G Force??, disse. No superspeedway de Fontana, durante os testes coletivos, Giaffone foi o mais rápido. Custo - Um chassis custa no máximo, segundo informação oficial da direção da IRL, US$ 309 mil. Mas a MoNunn e a A. J. Foyt não revelam quanto pagaram pelos Dallara comprados às pressas. Os comentários, porém, são de que, negociando com eficiência, com cerca de US$ 200 mil se compra um chassis. Testes - Além de Giaffone, outro brasileiro, Hélio Castro Neves, da Penske, treinará esta semana. Gil de Ferran e Tony Kanaan "folgam?? até o GP de Phoenix. Tony inclusive, irá para o Brasil, onde ficará uma semana.

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