Ataque a tiros deixa mortos e feridos dentro de supermercado nos EUA

Ataque ocorreu em uma loja da rede Walmart, no Estado da Virgínia; atirador foi encontrado morto

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Por Redação
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WASHINGTON - Um funcionário de um supermercado Walmart matou seis pessoas em um ataque a tiros, na noite da terça-feira, 22, em uma loja cheia pelo Dia de Ação de Graças, em Chesapeake, no Estado americano da Virgínia, antes de cometer suicídio.

Foi o segundo ataque a tiros em grande escala em três dias nos Estados Unidos, depois que cinco pessoas foram mortas em um clube LGBT+ em Colorado Springs no fim de semana.

O agressor na Virgínia foi encontrado morto na loja, disse Leo Kosinski, porta-voz do Departamento de Polícia de Chesapeake, em uma entrevista coletiva. Outras quatro pessoas foram levadas para hospitais.

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As autoridades da cidade identificaram o agressor como Andre Bing, de 31 anos, de Chesapeake, e disseram que ele estava armado com um revólver e muita munição. O Walmart, maior varejista dos EUA, confirmou que Bing era gerente do turno da noite, empregado pela empresa desde 2010.

Os policiais foram acionados às 22h12 (00h12 de quarta-feira em Brasília) sobre a denúncia de um ataque a tiros dentro do Walmart. Segundo Kosinski, quando a equipe entrou na loja, encontrou “múltiplos mortos e vários feridos”.

Fotos e vídeos da cena do ataque a tiros no Walmart mostraram policiais reunidos na entrada do prédio, com vários veículos da polícia no estacionamento da loja.

Em comunicado divulgado mais cedo, o Walmart lamentou o ataque e disse que colabora com a investigação. “Estamos chocados com este trágico evento em nossa loja em Chesapeake, na Virgínia. Estamos orando pelos afetados, pela comunidade e por nossos associados”, disse a empresa. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com a aplicação da lei e focados em apoiar nossos associados,” acrescentou.

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Polícia chega à unidade do Walmart, onde ocorreu um ataque a tiros na noite desta terça-feira, 22, no estado da Virgínia, nos EUA. Foto: WAVY-TV 10/via AP Foto: WAVY-TV 10/via AP

Terri Brown, que mora perto da loja e fez compras na noite de terça-feira, disse a uma estação de televisão local que a loja parecia especialmente movimentada antes de ela sair, cerca de 20 ou 30 minutos antes das 21h. O movimento da loja - perto do feriado de Dia de Ação de Graças - era tanto, que ela precisou estacionar o carro longe e presenciou longas filas nos caixas.

“As pessoas estavam sendo muito amigáveis, falando sobre o Dia de Ação de Graças – o de tinham que fazer, o que tinham de conseguir”, disse Brown em entrevista ao 13News Now, afiliado da ABC.

Cometido dois dias antes do Dia de Ação de Graças, o feriado familiar americano celebrado em 24 de novembro este ano, o ataque ocorreu depois de outro evento com arma de fogo, no fim de semana, em um clube LGBT+ no Colorado, que deixou cinco mortos.

Também foi o segundo ataque no Estado da Virgínia este mês: três estudantes da Universidade da Virgínia que jogavam em seu time de futebol foram assassinados em 13 de novembro por um colega de classe depois de uma excursão.

Nesta quarta-feira, o presidente Joe Biden condenou o ataque, o considerando “mais um ato de violência horrível e sem sentido”. “Agora há mais famílias que conhecem o pior tipo de perda e dor imaginável”, completou.

A violência com armas de fogo prossegue em um ritmo alarmante nos Estados Unidos, país que registrou mais de 600 ataques a tiros em 2022, segundo a organização Gun Violence Archive. /NYT e AFP

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