PUBLICIDADE

Mais cinco militares da Venezuela desertam na fronteira com o Brasil

Venezuelanos deixaram a Guarda Nacional Bolivariana e pediram refúgio no Brasil; já são 12 os praças que deixaram a força armada do regime Maduro desde o fechamento da fronteira

PUBLICIDADE

Foto do author Felipe Frazão

Cinco militares desertaram na noite desta terça-feira, 26, da Guarda Nacional Bolivariana, de acordo com o Exército Brasileiro. No total, já são 12 os praças que deixaram a força armada do regime de Nicolás Maduro desde que o presidente da Venezuela ordenou o fechamento da fronteira com o Brasil, em Pacaraima. Eles solicitaram refúgio no Brasil e foram abrigados pela Operação Acolhida.

12 praças da Guarda Nacional Bolivariana já desertaram desde que Maduro fechou fronteira com o Brasil Foto: Edgard Garrido/Reuters

PUBLICIDADE

De acordo com informações da autoridade migratória venezuelana, até a tarde desta terça-feira, 26, 333 membros das forças armadas do país haviam desertado e cruzado a fronteira para a Colômbia e para o Brasil desde sábado. Até a segunda, 174 os militares tinham abandonados seus postos e cruzado a fronteira. 

O lado colombiano concentra a maioria dos desertores: 326 militares venezuelanos buscaram refúgio até a tarde desta terça. A maior parte deles entrou no país pelo Departamento (Estado) de Norte Santander, seguido por Arauca e Guajira.

Oficialmente, a fronteira venezuelana com o Brasil segue fechada desde a última quinta-feira, 21, por decreto do presidente Maduro. A passagem com a Colômbia foi totalmente bloqueada na noite da sexta-feira, 22.

Entrada de brasileiros autorizada

Na noite desta terça, Nicolás Maduro autorizou a abertura parcial da fronteira com o Brasil para a passagem de brasileiros que estavam retidos.

Os primeiros a cruzar foram 9 pacientes submetidos a cirurgias e 4 acompanhantes. À noite, 152 brasileiros voltaram ao país, assistidos pelo consulado. Dos 32 caminhoneiros que chegariam, 20 devem voltar nesta quarta-feira, 26, e 12 vão seguir na Venezuela. 

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.