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Diretor de presídio na Colômbia é assassinado a tiros menos de dois meses após assumir o cargo

Autoridades colombianas anunciaram uma operação para identificar e prender os assassinos

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Por Redação
Atualização:

O diretor de uma penitenciária de Bogotá, na Colômbia, foi morto a tiros na última quinta-feira, 16. A informação foi confirmada pelo presidente colombiano, Gustavo Petro, em uma publicação no X (antigo Twitter). O coronel Élmer Fernández estava no cargo havia um mês e meio. Segundo o ministro colombiano da Nustiça, Néstor Osuna, Fernandez, de 58 anos, havia recebido ameaças.

Diretor de presídio assassinado tinha menos de dois meses no cargo. Foto: Andrea Ariza/ANDREA ARIZA

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O diretor do presídio viajava em veículo oficial, que não estava blindado, acompanhado de um motorista da instituição. O passageiro de uma moto teria disparado tiros na direção do carro e a bala entrou pela janela lateral, onde estava Élmer.

Desde o dia 4 de abril no cargo, o diretor fazia vistorias no presídio para aumentar o seu controle. “Ele estava cumprindo ordens para impor disciplina e realizando vistorias aleatórias. Hoje ele foi assassinado de forma vil”, escreveu o presidente da Colômbia no X.

Ameaça

O diretor geral do Instituto Nacional Penitenciário e Prisional, Daniel Fernando Gutiérrez Rojas, disse que o diretor da prisão recebeu uma ameaça em 9 de maio, assinada por alguém que se identificou como “Pedro Pluma”, que ameaçou com represálias caso fosse transferido. “A investigação estava em andamento, mas ainda não temos nada de concreto para dizer que foram eles”, disse Rojas.

Em um vídeo divulgado na internet, o ministro Osuna (Justiça) afirmou que uma operação foi iniciada para encontrar os assassinos de Élmer, em Bogotá. “Digo para os assassinos que vocês não vão nos amedrontar”, disse o ministro.

Após uma reunião extraordinária de segurança, Néstor disse, em outro vídeo divulgado nas redes sociais, que já existem evidências para localizar os assassinos. O ministro também falou que reforçará a segurança dos funcionários do Instituto Nacional e Carcerário da Colômbia (Ipec). “Nessa reunião analisamos hipóteses. E já existem indícios que vão permitir a prisão e condenação das pessoas que mataram o coronel Élmer Fernández./ Com AP

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