A Guarda Civil da Espanha anunciou que interceptou uma rede internacional de fabricação de armas de guerra na terça-feira, 5, em uma operação conjunta com a Interpol. O grupo usava tecnologia de impressão 3D para vender o material para organizações ligadas ao crime organizado na Europa e também no continente americano.
A chamada operação Carmelo atuou em oito países europeus e americanos e prendeu 14 pessoas, além de ter apreendido 80 armas e fechado 14 fábricas clandestinas.
Na Espanha, seis pessoas foram presas e três oficinas foram fechadas em Madri, Jaén e Leon. Além disso, as forças espanholas apreenderam 42 armas de fogo, mais de 32 mil cartuchos, 29 silenciadores e 18 quilos de substâncias explosivas e materiais para a fabricação de armas. A oficina que foi desativada na capital espanhola fabricava armas de fogo com uma tecnologia de impressão 3D.
A operação foi iniciada quando uma equipe da Guarda Civil da Espanha percebeu que várias pessoas que residiam no país estavam adquirindo ferramentas para a fabricação de armas. Estes indivíduos não tinham autorização para o uso de armas de fogo e possuíam antecedentes criminais por tráfico de armas.
A equipe espanhola estabeleceu contato com polícias de outros países como Reino Unido, Suécia, Irlanda, Alemanha, Holanda e Canadá.
Na Alemanha, quatro oficinas clandestinas foram fechadas e uma pessoa foi presa na Suécia. No Reino Unido, três pessoas foram presas e uma fábrica de armas foi desmantelada no Canadá.