TÓQUIO - O Partido Democrático (PD) do primeiro-ministro, Naoto Kan, perdeu 10 cadeiras nas eleições parciais ao Senado no domingo, 11, e ficou com 44 assentos, enquanto o opositor Partido Liberal-Democrata (PLD) recuperou 13 e avançou para 51 cadeiras, segundo os resultados finais conhecidos nesta segunda-feira, 12. O Japão realizou no domingo, 11, eleições para renovar metade do Senado (121 de 242 cadeiras), que terminaram com a perda da maioria no Senado da qual desfrutava o PD, vencedor no dia 30 de agosto de um pleito histórico que pôs fim à hegemonia de mais de meio século do PLD. O PD perdeu 10 das 54 cadeiras que se jogava nestas eleições, enquanto o PLD somou 13 novos senadores, para 51. Segundo os resultados finais, o Seu Partido ficou como a terceira força na Câmara Alta da Dieta (Parlamento) com 10 assentos, enquanto o Novo Komeito, de tendência budista, obteve 9 senadores. A coalizão governamental do PD não poderá contar com os três senadores que o minoritário Novo Partido do Povo (NPP) perdeu neste pleito. Por sua vez, o Partido Comunista do Japão obteve três cadeiras, uma a menos do que tinha anteriormente, enquanto o Partido Social Democrata (PSD) conseguiu duas, perdendo uma das que tinha em disputa. O Partido Amanhecer conseguiu um senador, da mesma forma que o partido Novo Renascer. O mandato de um senador japonês é de seis anos e a cada três anos metade da Câmara Alta é renovada.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.