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Governo dos EUA pede que Google desista de negócio na China

Discurso de Mike Pence foi a primeira condenação pública a ser emitida pela Casa Branca à intenção da companhia

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Por Agências
Atualização:
Vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence criticou iniciativa do Google Foto: Chris Wattie/Reuters

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu nesta quinta-feira, 4, que empresas americanas reconsiderem manter seus projetos de práticas de negócios na China. As críticas miram diretamente no Google, que ensaia retornar ao mercado chinês com uma versão limitada de seu buscador, feita em parceria com o governo local.

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“O Google deve imediatamente acabar com o desenvolvimento do aplicativo, que fortalecerá a censura do Partido Comunista e comprometerá a privacidade dos clientes chineses”, afirmou Pence, em discurso no Instituto Hudson, de Washington, um centro de estudos especializado em questões comerciais e de segurança.

Embora o Google já tenha sido criticado anteriormente pelo projeto de voltar à China, o discurso de Pence foi a primeira condenação pública a ser emitida pela Casa Branca à intenção da companhia. O Google não quis comentar as declarações.

Tensão. Não é só o governo que questiona a decisão da gigante da tecnologia. Funcionários têm pressionado a companhia para dar mais transparência às discussões em curso entre o Google e o governo chinês. 

Em um abaixo-assinado entregue à presidência do Google em agosto, os empregados pediram que a empresa seja transparente durante todo o processo de retorno ao mercado da China. Eles faziam referência às suspeitas do governo de que o Google limitará a pesquisa em sua busca, para atender às exigências do país asiático.

Em resposta à demanda, Sundar Pichai, presidente do Google, disse que a companhia ainda está longe de criar uma plataforma de busca para o país. Pichai garantiu que será transparente com os funcionários, mas disse que ainda aguardava informações para poder divulgar o projeto. 

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