TikTok lança em quatro países versão que permite remuneração de usuários; entenda

Rede social afirma que usuários do TikTok Lite poderão acumular pontos ‘descobrindo conteúdo novo ou realizando determinadas ações’ e que os pontos ‘poderão ser transformados em um cartão-presente ou utilizado para apoiar os criadores’

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Por Redação
Atualização:

O TikTok, da empresa chinesa ByteDance, lançou em quatro países uma nova versão do aplicativo, chamada de TikTok Lite, que pagará aos usuários para assistir a vídeos, anunciou a rede social nesta semana. A nova versão está disponível no momento na Espanha, França, Japão e Coreia do Sul.

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Lançado para celulares Apple e Android, o TikTok Lite poderá ser usado apenas por usuários maiores de 18 anos. Segundo reportagem do El País, o objetivo do novo aplicativo é impulsionar a presença de usuários mais velhos na rede social.

A nova versão está em período de teste e, até agora, os incentivos foram ativados apenas na Coreia e no Japão, afirma o El País. A plataforma espera que cada usuário possa ganhar cerca de € 1 (cerca de R$ 5,45) por dia.

TikTok Lite é uma versão do aplicativo que permite que os usuários sejam pagos para assistir vídeos.  Foto: Kiran Ridley/AFP

Os usuários do TikTok Lite poderão “acumular pontos descobrindo conteúdo novo ou realizando determinadas ações”. “Os pontos acumulados poderão ser transformados em um cartão-presente ou utilizado para apoiar os criadores”, acrescentou o TikTok.

O aplicativo é uma cópia do TikTok tradicional, com a diferença de um pequeno raio no logotipo e da palavra “Lite” na tela inicial, de acordo com a reportagem do El País. Ao fazer login, os vídeos são os mesmos que cada pessoa costuma ver no aplicativo original.

O TikTok já havia lançado o Lite em mercados emergentes com menor disponibilidade de uso de dados pela internet, permitindo consumir menos tráfego de informações. Na Espanha, o Lite também consumirá menos dados e não permitirá assistir ou transmitir vídeos ao vivo.

Muito popular entre os jovens, o TikTok tem mais de 1,5 bilhão de usuários em todo o mundo. No entanto, a rede social é acusada regularmente de divulgar vídeos de desinformação, desafios perigosos e imagens pornográficas, ou até mesmo de ser uma ferramenta de espionagem e propaganda a serviço de Pequim, o que a empresa nega. / COM INFORMAÇÕES DA AFP

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