![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/D4LSEYXPEJP3VPBIW4CPUAL6G4.jpg?quality=80&auth=d1c847665f11db7aa9ec58e80619b5af463934fce9bb2cad7f606fc0d8c11c00&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/D4LSEYXPEJP3VPBIW4CPUAL6G4.jpg?quality=80&auth=d1c847665f11db7aa9ec58e80619b5af463934fce9bb2cad7f606fc0d8c11c00&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/D4LSEYXPEJP3VPBIW4CPUAL6G4.jpg?quality=80&auth=d1c847665f11db7aa9ec58e80619b5af463934fce9bb2cad7f606fc0d8c11c00&width=1200 1322w)
SÃO PAULO – O documentário The Internet’s Own Boy (“O filho da internet”, em tradução livre), sobre a vida do ativista Aaron Swartz, foi exibido pela primeira vez nesta segunda, 20, durante o Sundance Film Festival, em Utah, nos Estados Unidos. O diretor Brian Knappenberger, que também assina o filme We Are Legion: The Story of the Hacktivists, sobre o Anonymous) conta a história de Swartz desde sua campanha contra a SOPA, lei antipirataria dos EUA, entre 2011 e 2012, até sua batalha judicial após copiar publicações acadêmicas do MIT e sua morte.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/Y2BJ4TV7MZI4HH7UV3U5SFAAQE.jpg?quality=80&auth=dabec19906297d0882b9dd269a86766ccb700b34d5fcaffdff926baf46a4c9df&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/Y2BJ4TV7MZI4HH7UV3U5SFAAQE.jpg?quality=80&auth=dabec19906297d0882b9dd269a86766ccb700b34d5fcaffdff926baf46a4c9df&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/Y2BJ4TV7MZI4HH7UV3U5SFAAQE.jpg?quality=80&auth=dabec19906297d0882b9dd269a86766ccb700b34d5fcaffdff926baf46a4c9df&width=1200 1322w)
Aaron foi acusado de fraude de computadores, invasão de sistemas e quebra de copyright após, supostamente, ter copiado parte do acervo da biblioteca do Massachusetts Institute of Technology (MIT), o repositório Jstor, calculado em cerca de quatro milhões de documentos (os quais seriam liberados ao público pela própria Jstor). Seis meses depois, um júri o indiciava por uma série de outras acusações.
O Jstor abriu mão do processo, mas o MIT permitiu que a Justiça levasse o caso adiante. Aaron pagou US$ 100 mil de fiança e pode então enfrentar o processo em liberdade, mas sabia que uma eventual condenação poderia levá-lo a cumprir até 50 anos de prisão, além de pagar uma multa de US$ 1 milhão. Tempos antes do seu julgamento, no dia 12 de janeiro de 2013, Swartz se suicidou em Nova York, aos 26 anos. Desde então, Swartz é um mártir da causa do livre acesso à informação pela internet.
O filme foi apoiado no Kickstarter com mais de US$ 93 mil (havia pedido US$ 75 mil)