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Dilma parabeniza Petrobras por aniversário e reitera propostas para saúde

A dois dias do primeiro turno da eleição presidencial e com a voz abalada por uma laringite, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, deu uma declaração de dez minutos para jornalistas nesta sexta-feira, parabenizou a Petrobras pelo aniversário da estatal e reiterou propostas para a área de saúde. Com a voz bastante abalada e depois de participar de dois eventos de campanha no Estado de São Paulo, Dilma optou por não responder a nenhuma pergunta dos repórteres, limitando-se a falar sobre saúde e a parabenizar a estatal pelos 61 anos completados. "Quero dar os parabéns para a Petrobras e para todos seus funcionários. Aliás, a força da Petrobrás são os seus funcionários capacitados, dignos e com grande capacidade e tecnologia para explorar o petróleo descoberto por eles", disse a presidente. A referência à estatal acontece em momento que a companhia é alvo de denúncias de corrupção, que têm sido exploradas pelos rivais da petista na campanha, principalmente depois que surgiram informações de que o ex-diretor de Abastecimento da empresa Paulo Roberto Costa teria afirmado em depoimento que políticos e partidos governistas receberiam propina de empresas que assinam contrato com a Petrobras. Na sequência, Dilma falou sobre saúde pública, afirmando que o tema infelizmente não foi tratado no debate realizada no véspera na TV Globo. "Temos muito o que fazer no Brasil. Durante a minha campanha, lancei o programa Mais Especialidades. Esse programa reconhece o fato que há uma grande demora para marcar consultas e agendar exames", disse. "O que nós vamos fazer nesse programa é articular todo o sistema público de saúde com o sistema privado. Isso significa criar uma rede de centros de consultas, consultórios privados e também na área filantrópica com o que existe na rede pública. Se não for suficiente, vamos criar mais centros", afirmou a presidente, que também exaltou o programa Mais Médicos, a principal bandeira de seu governo na área de saúde. "Tivemos grandes avanços em outros programas. Tudo é possível fazer na saúde no Brasil, desde que se articule os níveis municipal, estadual e federal", completou.

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Por Redação

(Reportagem de Vinicius Cherobino)

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