Reservas de xisto não podem ficar paradas, diz ANP

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

As reservas de gás de xisto no país são relevantes e não podem ficar paradas, disse nesta quinta-feira a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Magda Chambriard. A estimativa é que em dezembro ocorra o primeiro leilão exclusivo para a exploração do gás de xisto. "Não podemos deixar gás em terra para trás e parado", disse ela. As reservas já foram mapeadas e a bacia do Parnaíba deve ser incluída na rodada, a primeira dessa modalidade. "As extensões são tão grandes que não pode ser pouco volume de gás .... Parnaíba está mais desenvolvida (a análise) e as demais estão mais virgens", disse Magda. Ela revelou que estudos preliminares apontam que o potencial de gás de xisto no Brasil poderia chegar a 500 trilhões de metros cúbicos (TCF). "Isso é muita coisa, gás para chuchu...mais que o pré sal, se for verdade", disse ela a jornalistas em evento da Transpetro, no Rio de Janeiro. Segundo ela, volumes expressivos tornarão o produto "competitivo e viável". Magda confirmou que outras duas rodadas voltadas para óleo e gás convencional serão realizadas em maio e novembro. "A margem equatorial africana virou uma sensação, e como há similaridade a procura vai ser muito boa", afirmou ela. A executiva prevê também que a partir de abril jáa será possível elevar o percentual de álcool na gasolina de 20 por cento para 25 por cento. "As indicações da safra de cana são positivas", finalizou. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.