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Fórum dos Leitores

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores
Atualização:

Orçamento

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Ameaça ao STF

Comprovando que, infelizmente, o atual Congresso Nacional é formado majoritariamente por parlamentares sem respeito algum pelos recursos dos contribuintes, afrontando nossas instituições, o deputado líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), disse em entrevista ao Estadão (27/10, A13) que, se nas próximas semanas o Supremo Tribunal Federal (STF) decretar a inconstitucionalidade do excrescente orçamento secreto, o Congresso dará o troco, aprovando um projeto que reduz o orçamento da Corte Suprema. Oxalá o STF derrube, como se espera, esta vergonha nacional chamada orçamento secreto, que neste ano consumiu R$ 16,1 bilhões – sem que saibamos o destino deste dinheiro público – e, para 2023, tem garantidos outros R$ 19,1 bilhões.

Paulo Panossian

paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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Peça de ficção

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O Orçamento do governo para 2023 tem 93,7% de despesas obrigatórias – sobram menos de 6% a serem gastos. Os candidatos à Presidência estão prometendo obras e novos serviços que não cabem neste Orçamento, a menos que o estourem. E tem uma agravante: quase sempre o que um governo inicia, se o próximo governante não for do mesmo partido, não se termina o que o anterior começou e se planejam novas obras, que também não terminarão. Assim, em poucos anos, temos uma série de obras inacabadas ou um monte de obrinhas que não cobrem as necessidades da população local. Planejamento de curto, médio e longo prazos é ficção no Brasil.

João Henrique Rieder

rieder@uol.com.br

São Paulo

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Eleições 2022

Lula e o centro

Sobre o artigo A saída é pelo centro (Estado, 25/10, B2), fique tranquilo, sr. Bernard Appy! Lula, se eleito, terá dominado o Congresso Nacional já em 2024. Ele tem muita experiência na compra de congressistas por meio de esquemas como mensalão e petrolão. Governou por 14 anos, comprou apoio no Congresso, mas não fez as reformas tributária, fiscal ou trabalhista.

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Celso Francisco Álvares Leite

celsoleite932@gmail.com

Campinas

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Halloween

O Brasil terá seu Halloween no domingo (30/10), para que o povo escolha entre as prováveis travessuras dos próximos quatro anos e as guloseimas prometidas e esquecidas. A participação é obrigatória, entrada será liberada com o título de eleitor, a condução pode ser grátis e o resultado será questionado.

Carlos Gaspar

carlos-gaspar@uol.com.br

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São Paulo

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Atrás de briga

Jair Bolsonaro luta desesperadamente para criar algum fiapo de argumento para melar a eleição de domingo. A balela das rádios que não transmitiram sua propaganda eleitoral não se sustenta – a culpa, de acordo com algumas das rádios citadas, é da sua própria campanha, que não entregou o material às emissoras. Bolsonaro segue agindo como o cara que procura arrumar briga no bar: vai empurrar, falar palavrão, reclamar de tudo e de todos. O Brasil espera que as instituições ignorem esses arroubos e que o resultado das urnas seja respeitado. Ademais, o País deve se preocupar ainda com os longos dois meses até a posse do novo presidente, quando Bolsonaro, caso não seja reeleito, vai impor um regime de terra arrasada ao Brasil.

Mário Barilá Filho

mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

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O pior existe

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Está chegando a hora de os eleitores decidirem quem governará o País nos próximos quatro anos. Os mais antenados às nossas necessidades e mazelas sabem bem que nenhum dos dois candidatos é o estadista necessário para a difícil missão. Mas não é motivo para votar em branco ou nulo. Se não tem um melhor que o outro, com certeza um pior existe e é muito fácil de identificá-lo.

Abel Pires Rodrigues

abel@knn.com.br

Rio de Janeiro

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Data sagrada

Às vésperas das eleições de domingo, o artigo Eleições: data sagrada para a democracia, de José Serra (Estado, 27/10, A4), deveria ser lido por todos que ainda estão indecisos sobre ir votar ou não. Diante da atual situação delicada do Brasil, em que a própria democracia está em risco, não se pode simplesmente lavar as mãos e não comparecer às seções eleitorais. “Comparecer não significa aprovar os candidatos em disputa, mas legitimar a instituição do voto popular.”

Jane Araújo

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janeandrade48@gmail.com

Brasília

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

ARTE DO ILUSIONISMO

A campanha de Jair Bolsonaro deu logo um jeitinho de desviar o foco do caso Roberto Jefferson. Após as declarações do ministro das Comunicações sobre as possíveis inconsistências nas inserções da propaganda bolsonarista no rádio e TV um dia após a bagunça do ex-deputado, em 23/10, o foco do debate político mudou num piscar de olhos. Se foi intencional ou não, a estratégia se mostrou funcional. Jefferson se tornou um zero à esquerda da noite para o dia. Ninguém se recorda dos acontecimentos. Vagamente se lembram, mas dão pouca importância. Fato é que Bolsonaro e sua campanha são mestres na arte do ilusionismo. Fazem como ninguém a mágica de desviar o foco dos temas que os possam prejudicar. Parecem tentar, desta vez, interromper o pleito de domingo (30/10) com mais uma euforia delirante. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já mostrou que as denúncias da campanha bolsonarista são tentativas de tumulto, sem provas nem base. Fim de papo. A usurpação contra as urnas não deu certo, por enquanto (e tomara que não dê). A contraposição em relação às pesquisas, muito menos. Resta agora, na possível derrota, jogar um pacotão de alucinações e teorias infundadas. Nada de novo que não conheçamos, mas, para os devotos do capitão, serão as "verdades" mais lúcidas que ouvirão. Eles as ouvem há quatro anos.

Matheus Queiroz matheusadrian11@hotmail.com São Paulo

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ALEXANDRE

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Mais um Alexandre no TSE! Será que Alexandre Gomes Machado, assessor de gabinete da Secretaria Judiciária do TSE, exonerado em razão das comprovadas denúncias de fraudes nas inserções de rádio das campanhas eleitorais, será o Adélio Bispo das eleições deste ano? A explosiva "inconsistência operacional" que maculou o certame eleitoral de 2022, com flagrantes provas nas roupas íntimas do TSE, foi uma decisão solitária do ex-assessor, sem mandantes hierárquicos? Duas coisas são certas: 1) porque Alexandre Gomes, voluntariamente, durante quatro horas, relatou à Polícia Federal (PF), entre outros, que desde 2018 ocorrem os "procedimentos" ora denunciados, deixando registrado que foi usado como "bode expiatório", temendo, em razão disso, pela perda da própria vida, não se pode afirmar que ele sofre dos "distúrbios que alteram sua percepção da realidade", conforme atribuíram a Adélio Bispo, o criminoso protagonista da facada das campanhas eleitorais de 2018; 2) entre os Alexandres ora estabelecidos no TSE, quem é "O grande"? Pelo escândalo da denúncia e pelos turbinados brioches autoritários que o TSE vem provendo aos seus amigos, a meu sentir, esse "Alexandre" nada tem de grande. Está mais para "Zé Pequeno", criminoso carioca da Cidade de Deus entre os anos 1970-1980.

Celso David de Oliveira  david.celso@gmail.com Rio de Janeiro

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GRANDIOSIDADE

Mensalão, petrolão e agora o radiolão. Tudo é grandioso quando se relaciona com o PT. Não dá nem para imaginar como um esquema de corrupção pudesse estar operando à sombra de um TSE todo-poderoso, perfeito e inviolável. Felizmente, o ministro carinhosamente chamado de Xandão garante que não e nem vale a pena investigar. Depois dessa, a Polícia Federal deveria pegar as horas de depoimento do ex-funcionário do TSE, responsável pelo recebimento das inserções e exonerado por atuação com "motivação política", e fazer uma grande fogueira, a exemplo do que se fez com os processos contra Lula da Silva. E tudo que o funcionário que cuidava do assunto disse e o que ainda tiver a dizer na eventualidade de continuar existindo, assim como as auditorias a respeito do que foi ou não veiculado pelas rádios, não irá passar de fake news. E ai de quem ousar falar a respeito. Assim continuaremos sendo sempre uma grande nação.

Jorge Alberto Nurkin jorge.nurkin@gmail.com São Paulo

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LUGAR-COMUM

A rejeição do ministro Alexandre de Moraes ao pedido de providências sobre rádios que estariam abertamente fraudando a isonomia das eleições é só o último movimento "diferente" do TSE. Diferente porque o ministro nem olhou os dados antes de invalidá-los e ameaçar o mensageiro. Mas calma! O que hoje é "diferente" irá se tornar lugar-comum se Lula for eleito.

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Oscar Thompson oscarthompson@hotmail.com São Paulo

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PARCIALIDADE

Posto que ser imparcial em seus julgamentos é condição sine qua non de qualquer juiz diante de qualquer caso, cabe dizer que a parcialidade atribuída ao ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, na condução da Lava Jato e no julgamento e condenação do ficha-suja Lula da Silva tem como contrapartida a parcialidade do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, em suas decisões pró-Lula.

J. S. Decol decoljs@gmail.com São Paulo

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PELA 'DEMOCRACIA'

Vamos seguir a ministra Cármen Lúcia e abrir uma exceção pelo bem da "democracia" e para acabar com a "desordem informacional": o TSE declara até sexta-feira, 28/10, Luiz Inácio Lula da Silva eleito presidente da República, por "eleição" feita pelos próprios integrantes do STF, poupando os milhões de eleitores de saírem de casa para fazer parte dessa farsa engendrada pelo sistema político. E salve-se quem puder!

Ana Lúcia Amaral anamaral@uol.com.br São Paulo

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RAPOSA NO GALINHEIRO

Você já ouviu falar em botar a raposa para tomar conta do galinheiro? Na vida real isso acontece. O candidato à Presidência que se diz honesto, duplamente condenado em três instâncias e transgredindo a Lei de Ficha Limpa é o "escolhido". As raposas, para beneficiá-lo, desfizeram a decisão pela prisão após condenação em segunda instância, decidida por elas dois anos antes. Em seguida, por uma vírgula processual, o "escolhido" está limpo, leve e solto para se eleger com o apoio dos seus poderosos amigos a prejudicar o concorrente. Para o grand finale, os amigos do "escolhido" censuram quem acha que o "escolhido" não é bonito e controlam o processo eleitoral. Ainda há esperança. Deus é brasileiro e nós, eleitores, temos que fazer a nossa parte.

Humberto Schuwartz Soares hs-soares@uol.com.br Vila Velha (ES)

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PAÍS SEM PAZ

Ao anular os processos do ex-presidente no âmbito da Lava Jato, o ministro Edson Fachin, do STF, acabou decretando que o País, durante muito tempo ainda, não será pacificado.

José Roberto dos Santos Vieira jrdsvieira@gmail.com São Paulo

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BOLHAS HERMÉTICAS

O artigo Não haverá 'concertación' (Estado, 2710, A12), de William Waack, resume bem a situação político-jurídica que o Brasil está vivendo, com os respectivos Poderes imiscuindo-se uns nos outros. Como bem ressalta Waack, são bolhas herméticas ao contraditório.

José Luiz Abraços octopus1@uol.com.br São Paulo

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IMPASSE ELEITORAL

Dá para comparar o chamado orçamento secreto que Bolsonaro insiste em dizer que vetou com o mensalão e petrolão do governo Lula? Ou os tiros a esmo que Roberto Jefferson atirou para assustar os policiais que vieram lhe prender com o assassinato frio e cru do então prefeito de Santo André, Celso Daniel? Bolsonaro nunca foi condenado, ao passo que Lula já ficou muito tempo na cadeia, e só foi libertado porque o STF não reconheceu a 13.ª Vara de Curitiba competente para julgar o caso. Portanto, aqui não há que se falar em mérito, mas burocracia de uma Justiça que prioriza o acessório em detrimento do principal.

Ricardo Daunt de Campos Salles dauntsalles@uol.com.br Espírito Santo do Pinhal

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PAÍS EM PANDARECOS

O País em pandarecos é totalmente dividido por iniciativa de dois maus elementos com seguidores de iguais qualidades comportamentais. Metade dos eleitores são a favor do pai do mensalão e do petrolão, a outra metade é a favor de grosseiro ligado a grupos políticos que só pensam em como desviar dinheiros públicos para manter a população mais necessitada sem educação, cultura, moradia decente e com fome. Só o Chapolin Colorado poderia nos salvar, mas infelizmente ele faleceu.

Arnaldo Vieira da Silva arnaldosilva1946@gmail.com São Paulo

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DOSSIÊ VACCARI

O probo e angelical ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, está preparando um documento para "municiar" (segundo os bons dicionários: prover de munição, munir, armar, etc.) o PT contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol, que estarão no Congresso (devidamente eleitos pelos brasileiros, com excelente e farta votação). Se a moda pega, brevemente teremos dossiês pelos puros e inocentes José Dirceu, Antonio Palocci, Fernandinho Beira-Mar, André do Rap, Roberto Jefferson e outras figuras punidas injustamente pela impiedosa Justiça brasileira.

Luiz Antônio Alves de Souza zam@uol.com.br São Paulo

* SÉRGIO REIS

Vi uma entrevista de Sérgio Reis, um cantor como poucos. Contou que convidou Zé Ramalho, Guarabira, Maria Rita e Guilherme Arantes para lançar um som. Ao fechar os detalhes finais, Guarabira e Zé Ramalho falam: "Não permito que lancemos esse trabalho porque você vota Bolsonaro". Vejam que loucura. A gente se encanta com as canções desses artistas, imaginamos que são seres especiais. Libertos, inteligentes, abertos. E é triste saber que são, na verdade, tontos, bobocas por política, e fazem uma coisa dessas.

Roberto Moreira da Silva  rrobertomsilva@gmail.com São Paulo

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GESTÃO CATASTRÓFICA

O depoimento da ex-mulher de Eduardo Pazuello deixou claro o que todos já sabiam: a gestão da Saúde na pandemia foi catastrófica, houve dolo e má-fé, além de charlatanismo e exercício ilegal da medicina. O Brasil não pode mais continuar ignorando as acachapantes evidências que existem contra o ainda presidente Bolsonaro e seu feitor, o ex-ministro Pazuello. Basta.

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br São Paulo

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PRIORIDADES PARA SP

Estamos a poucos dias de eleger um novo governador para o Estado de São Paulo. Gostaria que entre as primeiras medidas que um deles terá de tomar ao assumir, estas duas estejam em suas prioridades. A extinção doBatalhão de Polícia de Trânsito, da Polícia Militar. Com a alta taxa de criminalidade precisamos de mais policiais combatendo o crime. Para multar, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) possui milhares de agentes e radares. E a imediata revogação do contrato de concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes, já que sua concessionária, Ecovias, admitiu publicamente em autodenúncia ao Ministério Público Estadual (MPE) que durante anos praticou subornos a políticos e autoridades em troca de renovação e aditivos do contrato e sofreu apenas uma pena branda imposta pelo MPE, além de prestar um péssimo serviço de conservação e manutenção e cobrar a mais alta tarifa de pedágio da América Latina.

Moyses Cheid Junior jr.cheid@gmail.com São Paulo