Preparar um prato com coelho exige atenção e habilidade devido à delicadeza da carne, que pode facilmente secar se não for cozida corretamente. Além disso, é necessário equilibrar os temperos para não mascarar o sabor suave do coelho. “Preparar um bom coelho, não é pra qualquer um”, escreveu o repórter Bruno Agostini em seu blog no Paladar, intitulado como “Seleção carioca”.
De acordo com o especialista, é raro encontrar coelho em menus. Além dos problemas citados acima, a escolha do método de cocção também é crucial, já que grelhar, assar ou cozinhar lentamente trazem resultados bem diferentes. Outra dificuldade é encontrar cortes de qualidade e saber como prepará-los adequadamente.
No entanto, destino ou não, Agostini encontrou em um intervalo de apenas uma semana coelho em três restaurantes diferentes e se saboreou com cada um deles. Confira a seguir mais sobre cada um:
Restaurante Emile

O Hotel Emiliano localizado em Copacabana, apresenta o restaurante Emile, comandado pelo chef Camilo Vanazzi, em que possui um coelho ao molho de mostarda em grãos com nhoque de batata entre as opções de seu cardápio a lá carte. Para Bruno, foi como “ganhar seu dia!”.
Nido

Esse outro restaurante Nido, localizado no Leblon, também apresenta coelho em seu menu. Dessa vez, um prato forrado com polenta mole, bem cremosa, coberta com ragu de coelho. Para o especialista, “coloriu minha tarde de alegria e satisfação”, escreveu.
Fim de Tarde

Por fim, o restaurante “Fim de Tarde” entregou ao Bruno um prato de coelho à caçadora e uma cavaca grelhada com arroz malandrinho de tomates. O especialista soltou mais elogios: “com molho aveludado, de vinho branco, vinha com ervilhas frescas, pimentões vermelhos e batatas, e eu explorei a boa pimenta da casa para “esquentar” o prato”.