O governo Bolsonaro deve deixar como ministro interino da Educação o atual secretário-executivo da pasta, Antonio Paulo Vogel. Formado em Economia e Direito, ele foi secretário-adjunto de Finanças de Fernando Haddad (PT) na prefeitura de São Paulo, mas não tem ligações com o partido. Ele deve ficar, no máximo, três meses no cargo até a escolha do novo ministro.
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Vogel participou da transição do governo atual e trabalhava desde 2019 com Weintraub na Casa Civil no cargo de secretário-executivo adjunto. Quando o ex-ministro foi para o MEC, levou Vogel junto. Ele acabou montando praticamente toda a equipe que está na pasta atualmente.
Servidor público federal, no cargo de Auditor Federal de Finanças e Controle, ele é tido como um profissional de gestão e técnico com experiência no Tesouro Nacional e no Banco Mundial.
Não tinha qualquer experiência na área da educação e, quando começaram as notícias sobre a saída de Weintraub, especulou-se até que Vogel teria um cargo no Ministério da Economia.
Na prefeitura de São Paulo, ele trabalhava com Marcos Cruz, o secretário de Finanças do Haddad, que indicou Vogel ao então prefeito. É lembrado como um profissional conciliador e dedicado.
O governo teria desistido de indicar para o cargo o atual secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, pela falta de experiência e por sua ligações com o site Brasil sem Medo que faz ataques ao Supremo Tribunal Federal. O próprio Nadalim, que é amigo de Olavo de Carvalho, não teria aceitado substituir Weintraub.
Até esta quarta-feira, ele era dado como certo para substituir o agora ex-ministro. No entanto, houve grande pressão da ala militar para que ele não assumisse. Um dos que discorda do nome éo ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência.
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