Depois de costurar a filiação de José Luiz Datena ao PSDB para assumir a sua vice, a pré-candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, adotou um silêncio estratégico, em meio à articulação do apresentador pela candidatura própria. A deputada não tem nenhum interesse em criar atritos com o ninho tucano neste momento. Ao contrário: para o PSB, Datena, se realmente tentar a Prefeitura, vai tirar votos de Ricardo Nunes (MDB), e não de Tabata.
Além disso, a parlamentar mantém o sangue frio frente ao histórico de desistências do jornalista nas últimas eleições. Caso isso aconteça novamente, Tabata já terá pontes consolidadas com o PSDB, e estará pronta para acolher a sigla na vice, em dobradinha com José Aníbal, Mário Covas Neto ou Ricardo Trípoli.
Apesar de assistir ao PSDB escapando de sua aliança, Tabata tem outro motivo para não romper com a legenda: é grande a pressão sobre os tucanos para embarcar na pré-campanha de Nunes. O cenário é lido como improvável nas fileiras do PSB, mas não impossível.
Ao PSDB, tampouco interessa uma nova crise. A expectativa sobre o futuro de Datena dá visibilidade ao partido, mesmo depois de ter perdido todos os seus vereadores na capital.
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