Após afirmar ao Estado que não disputará prévias com o governador Geraldo Alckmin para escolha do presidenciável em 2018 dentro do PSDB, o prefeito de São Paulo, João Doria, admitiu nesta terça-feira, 12, que pode sim enfrentar seu padrinho político nessa disputa.
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"Eu tenho, pessoalmente, muito constrangimento, porque gosto do governador Alckmin, é meu amigo e por quem mantenho profunda administração. Preferiria não, mas o tempo vai dizer, temos até dezembro, início de março, para formatar isso", disse o tucano, que fez o discurso de abertura do Fórum Latino-Americano de liderança estratégica em infraestrutura, na Capital paulista. Na segunda-feira, 11, Doria e Alckmin participaram de um almoço no Lide, grupo de lideranças empresariais que contou com a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No evento, FHC defendeu a "união" dos potenciais candidatos tucanos ao Planalto e disse entender que março seria uma data limite para a realização de prévias dentro do partido. O prefeito disse não ser contra a realização de prévias nacionais, mas defendeu também o uso de pesquisas, que são um instrumento "bom e legítimo para se ter a avaliação dos candidatos". Segundo Doria, intenção de voto, rejeição e grau de conhecimento são fatores que podem ajudar o PSDB a escolher seu candidato. Ele também reiterou o discurso de FHC no evento da véspera, afirmando que o "PSDB continua e continuará unido".