O resultado das prévias, contudo, coloca em xeque a aliança do PT com o PSB de Eduardo Campos na capital pernambucana. Pelo acordo, o governador apoia o candidato petista em Recife, em troca do apoio do PT ao PSB no plano estadual.
No entanto, nem Eduardo Campos nem a corrente majoritária do PT (Construindo um Novo Brasil) querem a reeleição de João da Costa, apontado como centralizador. Costa se afastou do partido depois de romper com o ex-prefeito João Paulo Lima, que o antecedeu no cargo e apoiou sua eleição em 2008.
Se Costa vencer Rands e se habilitar para a reeleição, Eduardo Campos ameaça desfazer a aliança com os petistas. O plano B do governador seria lançar a candidatura do ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho.
No plano nacional, o governador Eduardo Campos - presidente nacional do PSB - é um aliado estratégico de Lula e do PT. Em troca do apoio do PSB à candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, o ex-presidente Lula garantiu o apoio do PT à reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), numa reedição da polêmica tríplice aliança na capital mineira, que também inclui o PSDB.