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Lira concede a Bolsonaro aposentadoria da Câmara; renda vai superar R$ 75 mil/mês

Ato foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta, 2; atual chefe do Executivo terá direito também a salário como presidente de honra do PL, em valor ainda não formalizado

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Foto do author Lauriberto Pompeu
Por Luci Ribeiro (Broadcast) e Lauriberto Pompeu
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BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), concedeu aposentadoria parlamentar ao presidente Jair Bolsonaro a partir de 30 de novembro de 2022. O ato, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, estabelece que Bolsonaro receberá proventos correspondentes a 32,50% do subsídio parlamentar, acrescidos de 20/35 da remuneração fixada para os membros do Congresso Nacional, o que deve superar um valor de R$ 30 mil por mês.

Renda de Jair Bolsonaro como ex-presidente pode superar 75 mil reais ao mês; cerca de 42 mil já estão garantidos. Foto: Adriano Machado/ Reuters

Atualmente, o chefe do Executivo já recebe cerca de R$ 12 mil mensais da aposentadoria como capitão reformado do Exército, além do salário como presidente. À renda de Bolsonaro após deixar o Planalto, além das aposentadorias parlamentar e militar, será somado o salário a ser oferecido pelo PL como presidente de honra do partido. O valor exato ainda não foi oficializado, mas, segundo dirigentes da legenda, a cifra será igual ao vencimento dos deputados: R$ 33,7 mil mensais. Assim, entre aposentadorias e salários, serão mais de R$ 75 mil.

Bolsonaro exerceu o cargo de deputado federal por um longo período, de 1991 a 2018, quando foi eleito presidente da República, assumindo o posto em 2019. Neste ano de 2022, ele tentou a reeleição, mas foi derrotado e deixará o Palácio do Planalto no dia 31 deste mês, para ceder o lugar a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, a partir de 1º de janeiro de 2023, assume seu terceiro mandato como presidente do Brasil. Como qualquer ex-presidente, ele também terá direito a segurança garantida por agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

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A segurança de ex-presidentes é feita por agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não da Polícia Federal.

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