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Projeto quer criação de abrigos para mulheres vítimas de violência doméstica perto de delegacias

Proposta altera a Lei Maria da Penha para especificar o local das casas para abrigar vítimas de violência doméstica e seus dependentes

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Foto do author Karina Ferreira
Por Karina Ferreira

Projeto de lei em tramitação na Câmara determina que as casas para o acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica sejam instaladas, de preferência, perto de delegacias especializadas. O texto, de autoria da deputada Ely Santos (Republicanos-SP), altera a Lei Maria da Penha, adicionando trechos que preveem a criação das instalações, que devem abrigar, além das vítimas, seus dependentes menores de idade.

Já existem serviços para abrigar mulheres vítimas ou ameaçadas de violência doméstica. A localização desses espaços é sigilosa por motivos de segurança. A proposta quer facilitar o acesso das vítimas e a colaboração entre as instituições. Atualmente, os abrigos são regulamentados por regras estaduais.

Manifestantes em ato nacional pelo fim da cultura do estupro, realizado no centro de Florianópolis (SC) em 2020 Foto: EDUARDO VALENTE/ISHOOT/PAGOS

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O projeto de lei (PL) 4100/23 prevê que o espaço promova a cura emocional, apoio psicológico, orientação legal e acesso a serviços médicos, caso necessários, e sirva para “romper o ciclo de violência” ao cuidar das mães e abrigar também os dependentes da vítima.

“A localização estratégica permitirá uma resposta mais rápida e eficaz às situações de emergência, garantindo que as vítimas sejam acolhidas e protegidas de maneira adequada”, afirma a deputada na justificativa do texto.

A proposta será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de Defesa dos Direitos da Mulher e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como tramita em caráter conclusivo, se aprovada nas comissões, proposta não precisa ir à votação em plenário.

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