PUBLICIDADE

Vídeo: polícia fecha fábrica de cerveja falsificada na zona sul de SP; veja

Bebida de marca barata tinha rótulo trocado e era revendida a comerciantes; cerca de 2 mil engradados foram encontrados em galpão. Vinte suspeitos foram presos

PUBLICIDADE

Por Leonardo Zvarick

Vinte pessoas foram presas por participação em um esquema de falsificação de cerveja na zona sul de São Paulo nesta quinta-feira, 16. Segundo a Polícia Civil, o grupo retirava rótulos e tampas de garrafas de uma determinada marca, considerada de menor valor, e substituía por identificações de produtos líderes de mercado.

A fábrica clandestina funcionava em um galpão industrial na Vila Bela Vista, bairro que fica às margens da Represa Guarapiranga. No local, os policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) encontraram cerca de 2 mil engradados com garrafas da cerveja usada nas adulterações, além de rótulos, tampinhas, selos e maquinário usado na produção.

Grupo de falsificadores trocava rótulos de cerveja barata por outras marcas e revendia a comerciantes Foto: Secretaria da Segurança Pública de São Paulo

PUBLICIDADE

A bebida era falsificada em grande quantidade, de acordo com a polícia. Os suspeitos trabalhavam divididos em setores, como em uma linha de montagem. Na primeira etapa, os rótulos originais eram molhados e retirados. Em seguida, outra pessoa limpava o vidro e removia as tampas. O processo terminava com a colagem da nova logomarca e fixação de tampinhas.

O sistema era quase idêntico ao de uma outra fábrica clandestina descoberta em janeiro, quando 31 pessoas foram presas na mesma região.

A investigação aponta que comerciantes eram os principais compradores das bebidas adulteradas, que eram oferecidas por valores abaixo do usual. O produto foi encontrado em grande quantidade em alguns pontos de venda, segundo a polícia.

No estacionamento do galpão foram encontrados dois caminhões, que seriam utilizados para transporte da cerveja falsificada. Os detidos vão responder por falsificação de produtos alimentícios.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.