PUBLICIDADE

OMS aprova uso emergencial da vacina de Oxford contra a covid-19

Assessores concluíram que o imunizante era recomendável para idosos; Brasil deve receber 1,6 milhão de doses do imunizante no primeiro trimestre

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

[---#{"ESTADAO-CONTEUDO-SNIPPET":[{"ID":"16","URL":"","PROVIDER":"IO"}]}#---] 

PUBLICIDADE

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta segunda-feira, 15, o uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O anúncio foi feito poucos dias depois que seus assessores concluíram que o imunizante era recomendável para idosos.

A vacina é a principal aposta do governo federal para a imunização da população brasileira. Por meio da Covax Facility, aliança da OMS para a distribuição igualitária de vacinas contra a covid-19 entre os países, o Brasil deve receber 1,6 milhão de doses no primeiro trimestre deste ano e 4,4 milhões a 6 milhões no segundo trimestre.

Linha de produção da vacina contra o novo coronavírus da AstraZeneca e Oxford, no Instituto Serum, em Pune, na Índia. Foto: Rafiq Maqbool/AP Photo

Até o fim de 2021, o acordo do Brasil com a Covax Facility estima que sejam enviadas 42,5 milhões de doses ao País, o que daria para imunizar 21,25 milhões de brasileiros. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem parceria com a farmacêutica e com a universidade para desenvolvimento do imunizante no Brasil.

No total, a Covax Facility prevê distribuir no primeiro semestre para todos os países que assinaram o acordo 337,2 milhões de doses, sendo 336 milhões da AstraZeneca/Oxford e 1,2 milhão da Pfizer-BioNTech. O aval para uso emergencial é importante principalmente para países menos desenvolvidos, que não contam com agência regulatória desenvolvida para apoiar a decisão de uso ou não da vacina para sua população. 

A organização sinalizou ontem que a aprovação se aplicará para as duas versões da vacina da AstraZeneca fabricadas hoje em colaboração com dois sócios da farmacêutica sueco-britânica: o Instituto Serum, da Índia, e a empresa sul-coreana SKBio. Esta é a segunda vacina que obtém aprovação da OMS. A primeira foi para o imunizante da Pfizer em parceria com a BioNTech, concedida em dezembro. Para a OMS, o aval é especialmente importante, pois planeja distribuir em semanas mais de 300 milhões de doses da vacina da AstraZeneca a vários países. /COM EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.