Kinshasa - O surto de ebola em Kivu do Norte e Ituri, duas províncias do nordeste da República Democrática do Congo (RDC), já deixou 900 mortos em quase 1.400 casos registrados da doença, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde do país.
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Os casos da doença e as mortes comunitárias, ou seja, acontecidas fora de um centro de ebola, dispararam recentemente, com 100 mortes nos últimos 15 dias, sendo 10 somente ontem. O controle deste surto, o mais mortífero da história da RDC, foi dificultado pela rejeição de algumas comunidades a receber tratamento e à insegurança na região, onde atuam vários grupos armados. De fato, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e ONGs como a Médicos Sem Fronteiras (MSF) foram forçadas a paralisar algumas atividades em áreas como Butembo (um dos principais focos ativos atuais), devido aos ataques contra suas instalações. Desde 8 de agosto do ano passado, quando começaram as vacinações, mais de 105 mil pessoas foram inoculadas, a maioria nas cidades de Katwa, Beni, Butembo, Mabalako e Mandima, de acordo com o Ministério de Saúde. O vírus do ebola é transmitido através do contato direto com o sangue e os fluidos corporais contaminados, provoca febre hemorrágica e sua taxa de mortalidade pode chegar a 90% se não for tratado a tempo//EFE