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Literatura e mercado editorial

São Paulo vai ganhar novo festival literário: o Barafunda Cultural

Projeto de Jorge Ialanji Filholini e Roberto S. Socorro deve realizar sua primeira edição em maio de 2024

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Por Maria Fernanda Rodrigues
Atualização:

O escritor e produtor cultural Jorge Ialanji Filholini e o livreiro Roberto S. Socorro se uniram na criação de um novo festival literário em São Paulo. A primeira edição do Barafunda Cultural está prevista para acontecer na segunda quinzena de maio de 2024.

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A dupla ainda está definindo os lugares onde os encontros vão ser realizados, mas a ideia é ocupar diversos espaços da Barra Funda, Campos Elíseos e redondezas - esticando até a Ria Livraria, no bairro de Sumarezinho, que já confirmou presença. Outra livraria que será palco do evento é a Na Nuvem, de Roberto - ela fica na Alameda Eduardo Prado, 493B.

Além de mesas de conversa, a Barafunda Cultural terá shows, feira de livro, peças teatrais, slam, cursos, clube de leitura, exposições e até gravação ao vivo de podcast.

Na Nuvem Livraria vai ser um dos palcos do Barafunda Cultural Foto: Renata Costa

A programação será pensada por um conselho curador, com a participação de Diógenes Moura, escritor e curador de fotografia que mora na região há 34 anos; Marcos Benuthe, produtor cultural e proprietário da Ria Livraria (e ex-Mercearia São Pedro); Carine Souza, produtora cultural e mediadora de leitura; Carolina Grohmann, jornalista, escritora e contadora de histórias; e André Augustus Diaz, gestor de projetos culturais e escritor.

Os organizadores justificam a escolha do nome dizendo que a palavra Barafunda, além de lembrar o nome do bairro, tem vários significados, como uma situação em que não há controle ou ordem na qual um grupo de pessoas produz balbúrdia e bagunça. Também é o nome de um bordado de origem africana de renda sobre tecido desfiado.

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Jorge Ialanji Filholini e Roberto S. Socorro, idealizadores do Barafunda Cultural; festival deve realizar sua primeira edição em maio de 2023 Foto: Renata Costa

“Queremos fazer barulho, aquele barulho de chamar a atenção das pessoas para a literatura, fotografia, artes plásticas, teatro e outros segmentos culturais em efervescência”, explicou Filholini. Para Socorro, este é o “início do resgate da região dos Campos Elísios e Barra Funda como polo cultural; um movimento de dentro para fora, a partir de seu público local, e convidando a comunidade paulistana”.

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