PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Divirta-se

Entrevista: Luis Miranda e Mateus Solano falam sobre montagem de 'O Mistério de Irma Vap'

Comédia de Charles Ludlam, O Mistério de Irma Vap estreou no Brasil em 1986. Com direção de Marília Pêra e atuação de Ney Latorraca e Marco Nanini, a peça ficou em cartaz por 11 anos, tornando-se um marco do teatro nacional.

PUBLICIDADE

Atualização:

Esta semana, a história de Lady Enid, que vive em uma mansão mal-assombrada pelo fantasma de Irma Vap - a primeira mulher de seu marido, Lord Edgar -, ganha nova encenação, com Luis Miranda e Mateus Solano vivendo seus diversos personagens.

Sob direção de Jorge Farjalla, toda a troca de figurinos será, agora, exposta aos olhos do público, e a trama será deslocada para um trem fantasma. Em entrevista ao Divirta-se, os atores contam detalhes do trabalho.

É uma responsabilidade interpretar papéis consagrados por grandes atores?

PUBLICIDADE

Mateus Solano: É algo que vem mais pela expectativa do público, não só do que já assistiu, mas do que nunca viu e sabe que foi uma montagem icônica. Mas isso não pode pesar - quantos bons atores já não encenaram 'Hamlet'?

Como é o desafio da troca de personagens?

Publicidade

Luis Miranda: Não tenho muito esse problema, pois fiz isso várias vezes, em trabalhos como o Terça Insana. Mas 'Irma Vap' tem outra característica, pois é um espetáculo inteiro, não são quadros.

MS: É um barato, uma homenagem ao fazer teatral, ao bastidor. A gente ensaiou muito e também temos quatro atores como 'camareiros' que complementam esse universo que estamos construindo, do trem fantasma.

Além do trem, quais novidades se destacam?

LM: Acho que a limpeza de gestual - a ideia de você estar dentro do personagem, neutralizar e voltar para outro cria uma dinâmica muito interessante. Também musicamos algumas partes, em um clima de brincadeira com o fazer teatral. O espetáculo é quase uma gincana.

Como tem sido o encontro entre vocês e Farjalla?

Publicidade

MS: Luis é um artista que eu admiro, muito versátil em personagens de comédia. Com o Farjalla, eu já tinha vontade de trabalhar. É alguém apaixonado pelo que faz.

LM: Toda vez que você encontra um companheiro de cena que já admira, a relação fica mais tranquila. E as ideias do Farjalla me excitaram, pois ele não quis fazer uma remontagem e, sim, oferecer uma nova visão.

 Foto: Priscila Prade
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.