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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

O espetáculo ‘Para Meu Amigo Branco’ estreia em São Paulo no dia 1º de março

A peça é livremente inspirada no livro homônimo do jornalista e ativista social Manoel Soares

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Foto do author Gilberto Amendola

O espetáculo “Para Meu Amigo Branco”, com direção de Rodrigo França, chega a São Paulo após bem-sucedidas temporadas no Rio de Janeiro, em 2023.

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As apresentações acontecem no Sesc Belenzinho entre os dias 1º e 24 de março, com sessões às sextas e aos sábados, às 21h30, e, aos domingos, às 18h30.

A obra traz reflexões importantes sobre a construção do racismo estrutural na sociedade brasileira. A trama trata de um episódio de racismo entre crianças da escola. A menina Zuri, de 8 anos, é chamada pelo coleguinha de “negra fedorenta da cor de cocô”. Ao solicitar explicações à escola, o pai da menina, Monsueto, descobre que o racismo sofrido por sua filha estava sendo tratado como “coisa de criança”, bullying.

'Para Meu Amigo Branco' estreia e São Paulo Foto: Estudio Afroafeto

A peça, livremente inspirada no livro homônimo do jornalista e ativista social Manoel Soares, já foi até tema de mesa redonda em Brasília-DF. Com apresentação exclusiva na finalização do curso “Letramento Racial: Reeducar para Construir”, promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho, o espetáculo trouxe as discussões e temáticas da peça para o público interno do TST (integrantes da magistratura, ministros do TST, servidores, prestadores de serviços, estagiários e menores aprendizes do TST e de outros órgãos). O objetivo do curso é estimular o combate a atitudes racistas.

As apresentações de “Para Meu Amigo Branco” na cidade carioca tiveram sucesso de público e crítica em suas duas primeiras temporadas no Sesc Copacabana e no Teatro Domingos Oliveira, com cerca de 4 mil espectadores.

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Rodrigo Ferreira França, mais conhecido como Rodrigo França, é um diretor de cinema e teatro, ator, dramaturgo, filósofo, professor, articulador cultural, produtor, escritor, artista plástico e empresário brasileiro. É ativista pelos direitos civis, sociais e políticos da população negra no Brasil. O espetáculo é baseado em livro de Manoel Soares Manoel, apresentador e jornalista, ativista social e co-fundador da Central Única das Favelas.

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