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JBC, editora de mangás, anuncia fusão com a Companhia das Letras

Grupo adquiriu 70% do controle da Japan Brazil Communication

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Por Redação
Atualização:

O Grupo Companhia das Letras adquiriu 70% do controle da JBC (Japan Brazil Communication), conforme divulgado em comunicado na última sexta, 18. Com isso, passa a ter 20 selos editoriais.

A JBC popularizou-se pela publicação de diversos mangás desde o início dos anos 2000. Entre eles, Sakura Card Captor , Samurai X, Cavaleiros do Zodíaco, Akira, Fullmetal Alchemist e Death Note.

Foto de maio de 1998 mostra alguns mangás que eram vendidos no Brasil à época. Foto: Kathia Tamanaha/Estadão

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Ainda no comunicado, Luiz Schwarcz, fundador e CEO da Companhia das Letras, explicou que a empresa dará "apoio na distribuição, comercialização e divulgação" das publicações: "a gestão da JBC continuará com as irmãs Shoji. Primeiramente, porque a editora vai muito bem; depois, porque são elas que conhecem as aspirações dos leitores de mangá no Brasil." 

As irmãs, Luzia e Marina, dão continuidade aos trabalhos do pai, Masakazu Shoji, que criou a JBC na década de 1990, e seguirão tocando o grupo comercial e editorialmente. Masazaku contou estar "tranquilo" quanto à sua preocupação em "garantir que tanto o público quanto as editoras japonesas que confiam em nosso trabalho há mais de duas décadas continuassem a receber a mesma atenção e empenho". 

Marina, sua filha, afirma: "Estamos vivendo uma fase muito positiva no mercado brasileiro, tanto no segmento de mangás licenciados quanto no de obras nacionais. Sentimos a necessidade de procurar alternativas que nos permitissem aproveitar essa oportunidade da melhor forma".

"Fazer parte do maior grupo editorial do Brasil é motivo de orgulho para nós. Temos a certeza de que, com esta fusão, tudo o que construímos vai crescer ainda mais", complementa Luzia. 

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