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Balança tem superávit de US$ 195 milhões na semana

No acumulado do mês, o superavit totaliza US$ 508 milhões, o que já supera, e muito, o número do mesmo mês do ano passado: em janeiro de 2002, o superávit foi de US$ 171 milhões.

Por Agencia Estado
Atualização:

A balança comercial brasileira registrou na terceira semana de janeiro um superávit de US$ 195 milhões e já acumula um resultado positivo de US$ 508 milhões no ano. Esse valor é 197% maior que o saldo verificado em todo o mês de janeiro de 2002, que foi de US$ 171 milhões. A média diária das exportações brasileiras este mês supera em 16,6% a média diária registrada em janeiro de 2002. Até a terceira semana essa média estava em US$ 210,6 milhões, ante US$ 180,5 milhões registrada em janeiro de 2002. Na semana passada, as exportações somaram US$ 1,118 bilhão, com média diária de US$ 223,6 milhões, e as importações fecharam a semana em US$ 923 milhões, com média diária de US$ 184,6 milhões. No ano, as exportações chegam a US$ 2,527 bilhões e as importações totalizam US$ 2,019 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o superávit é de US$ 13,616 bilhões. Segundo boletim divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a expansão nas vendas aconteceu nas três categorias de produtos. As exportações de semimanufaturados apresentaram um incremento de 51,7%, por conta das vendas de óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto, couros e peles. Os básicos cresceram 39%, principalmente por causa do petróleo em bruto, carnes suína, bovina e de frango, café em grão, fumo em folhas, farelo de soja e minério de ferro. As exportações de produtos manufaturados cresceram 13,3%, puxadas especialmente pelas vendas de óleos combustíveis, gasolina, laminados planos de ferro e aço, suco de laranja, motores para veículos e açúcar refinado. As importações brasileiras começaram o ano em queda. A média diária até a terceira semana de janeiro, de US$ 168,3 milhões, apresentou retração de 2,6% em relação a janeiro de 2002, quando fechou em US$ 172,8 milhões. Reduziram-se os gastos com farmacêuticos (38,3%), equipamentos mecânicos (27,1%), instrumentos de ótica, precisão e médico (24,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (11,5%), e siderúrgicos (6,1%).

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