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"O sorriso é nosso principal ativo"

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Atualização:

Nascida no Japão, a empresária Chieko Aoki mudou-se para o Brasil aos oito anos de idade, instalando-se com a família em Bastos, no interior de São Paulo. Formada em Direito pela USP, a mignon Chieko, uma mulher enérgica de 1,50 metro de altura, iniciou a sua carreira na hotelaria na década de 1980 na rede Caesar Park, controlada por seu marido, o empresário John Aoki. Em 1991, ela fundou a bandeira Caesar Towers, administradora de hotéis quatro estrelas. Cinco anos depois, criou a rede Blue Tree Towers, com um conceito em que o sorriso dos funcionários é o principal ativo da empresa. No ano passado, Chieko abriu a bandeira Spotlight Hotels, de hotéis econômicos. "Hotéis de luxo não cabem em qualquer lugar", afirma na entrevista à repórter Letícia Bragaglia, que vai ao ar hoje na íntegra no site Economia & Negócios do Estado (http://economia.estadao.com.br).

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Qual é a essência de seu grupo?

Acredito muito que quem faz a empresa são as pessoas. No nosso ramo, precisamos, claro, de know how em hotelaria, gestão e administração. Mas nossa maior preocupação é com a gestão de pessoas e formação de lideranças. Sou muito exigente com a disciplina e o respeito. Exijo sempre um sorriso de meus funcionários. Quando falamos em corte de custos, não significa que vamos cortar os sorrisos.

Em que nichos da hotelaria existem boas oportunidades no Brasil?

Nova York tem a mesma quantidade de hotéis de todo o Brasil. Por isso, temos um espaço muito grande para todos os nichos de hotéis. Fala-se muito da oportunidade para as categorias econômicas porque esses empreendimentos têm custo menor de construção, assim como os hotéis de padrão executivo também têm boas perspectivas. Agora, hotéis de luxo não cabem em qualquer lugar, já que não existe público consumidor suficiente para pagar pelos seus custos.

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Atualmente, a rede Blue Tree tem 25 hotéis, no Brasil e na Argentina. Quais são seus planos de expansão?

Enxergamos oportunidade nos mercados em que atuamos: São Paulo, região Sul e Nordeste. No Norte, estamos inaugurando um hotel em Manaus, em razão do forte crescimento da região. Há muitas empresas estrangeiras instalando-se na Zona Franca de Manaus.

Por que a senhora criou a Spotlight Hotels, focada no segmento econômico?

Já vínhamos atuando nesse setor há dez anos, mas não era o nosso foco. Decidimos entrar nesse nicho porque a situação econômica mudou. Mas entramos com um produto diferente do que já existia no mercado. Na categoria econômica, o foco é no preço. Mudamos e nos diferenciamos com a priorização no cliente e naquilo que é bom para ele. Nosso lema é que somos uma casa brasileira, com um toque familiar.

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