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Bastidores do mundo dos negócios

WhatsApp está impedido de atuar em pagamentos pelo Banco Central há nove meses

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Atualização:
 Foto: Conta Zap/Divulgação

O WhatsApp completou ontem, 23, nove meses de suspensão pelo Banco Central. De lá para cá, teve de mudar de rota algumas vezes para convencer o regulador brasileiro. Mas, nem ao menos o pedido para atuar como um iniciador de pagamentos, antecipado pela Coluna em fevereiro, agilizou o trâmite.

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Além disso, por ordem do BC, o WhatsApp terá de iniciar no mundo de pagamentos brasileiro apenas com transações financeiras P2P, aquelas de uma pessoa para outra. O P2M, de pessoa para estabelecimentos, ficará para depois.

Obrigar o WhatsApp a ser um iniciador de pagamentos e começar pelo P2P foram estratégias do BC para ficar de olho no aplicativo de mensagens do Facebook. O próprio presidente do BC, Roberto Campos Neto, já havia detalhado as regras do jogo, sem dizer o óbvio: que foi a própria autarquia quem as definiu.

Adquirente

Para realizar transações de pessoa para estabelecimento, o WhatsApp terá de arranjar outra empresa de maquininhas. Por ora, só tem a Cielo, de Bradesco e Banco do Brasil. Esse processo, inclusive, está em andamento. Sem mais uma adquirente, nada feito com o BC.

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O serviço de envio e recebimento de dinheiro por meio do WhatsApp foi lançado no Brasil no dia 15 de junho. Uma semana depois foi suspenso pelo BC, que justificou, na ocasião, a necessidade de avaliar questões de competição e privacidade.

Procurado, o WhatsApp afirmou à Coluna que "está conversando regularmente com o Banco Central para ter a aprovação como iniciador de pagamentos para transferências financeiras". "Também tem trabalhado para restaurar os pagamentos no WhatsApp para todos no Brasil o mais rápido possível", afirma. Já o BC não comentou.

 

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 23/03 às 11h11.

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