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Bastidores do mundo dos negócios

Empresa de software de saúde bate R$ 500 milhões em receita

MV produz programas para gestão na área e cresce em média 20% ao ano

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Foto do author Cristiane Barbieri
Companhia planeja atingir faturamento de R$ 1 bilhão em quatro anos Foto: Div

Com os grandes grupos de saúde ganhando musculatura inédita nos últimos anos, a companhia de softwares de gestão para a área MV seguiu o mesmo caminho. Líder de mercado, presente em 33% dos hospitais de grande porte e em mais de 30% das operadoras de planos de saúde, por exemplo, a companhia tem crescido 20% ao ano, nos últimos anos. Em 2023, faturou R$ 500 milhões e tem a expectativa de, mantido o ritmo, alcançar R$ 1 bilhão em receita em até quatro anos.

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Presente em dez países da América Latina, a MV é, na verdade, um grupo composto por cerca de 20 empresas, com atuações em áreas específicas. Entre elas, há negócios voltados a clínicas e consultórios, bem como a operadoras, medicina diagnóstica, financeiro (com o MV Bank), saúde pública e dentária, entre outros.

De 2012 a 2017, a MV teve como investidor o fundo norte-americano Insight Venture Partners, que deixou o País durante a crise causada pelo governo Dilma Rousseff. Os sócios brasileiros recompraram a participação de 20% e tocaram o negócio com capital próprio.

“O assédio (por parte de investidores) é sistêmico, mas não pretendemos vender o negócio”, diz Paulo Magnus, CEO da MV. “Estamos, porém, preparados para fazer uma abertura de capital em algum momento, no sentido de perpetuar a companhia, já que investimos em governança há dez anos.”

Negócio tem crescido com recursos próprios

Sem dívidas, a MV tem crescido com recursos próprios. Em seu radar há sempre cinco ou seis companhias da área sendo analisadas para aquisições, e o grupo costuma fazer duas ou três compras por ano. Foram mais de dez nos últimos anos. Em 2023, a MV comprou a Maida Health, empresa de tecnologia da Hapvida NotreDame Intermédica, que fornece soluções de gestão para operadoras e planos de saúde com inteligência artificial, e a Dentalis, de software para odontologia.

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No ano passado, a empresa investiu também mais de R$ 80 milhões em inovação, pesquisa e desenvolvimento. Uma das principais frentes foi a inteligência artificial para prontuário e medicina diagnóstica, além da automação da área de serviços e testes.

“A ideia é ter mais capacidade de interpretação do grande número de dados gerados pela saúde para ter preditividade e assertividade sobre a necessidade, ou não, de tratamentos”, diz ele. Assim, reduzir os custos e ajudar na sustentabilidade financeira dos clientes. O aplicativo para pacientes da empresa foi baixado por 4 milhões de pessoas.


Este texto foi publicado no Broadcast no dia 20/03/24, às 14h58

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