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Conselho curador aprova FGTS Futuro, que deve ampliar acesso de famílias ao crédito habitacional

Medida deve atender cerca de 43 mil famílias anualmente, com renda familiar de até R$ 2.640; trabalhador poderá usar depósitos futuros para pagar prestações dos financiamentos habitacionais

Foto do author Sandra Manfrini
Atualização:

BRASÍLIA - O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta terça-feira, 26, o FGTS Futuro. A nova modalidade de uso do fundo vai possibilitar, por meio de autorização do trabalhador, a utilização de depósitos futuros em sua conta para a liquidação, amortização ou pagamento de prestações dos financiamentos habitacionais.

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Segundo o Ministério do Trabalho, o objetivo da medida é ampliar o acesso de famílias de mais baixa renda ao crédito habitacional, possibilitando que o valor, depositado mensalmente, seja utilizado para suprir a capacidade de pagamento na obtenção de financiamento habitacional.

Segundo a pasta, o FGTS Futuro pretende atender cerca de 43 mil famílias, anualmente, com renda familiar de até R$ 2.640. A medida vai permitir que a Caixa, agente operador do FGTS, fornece as informações sobre a conta vinculada do trabalhador à instituição financeira, que vai solicitar o bloqueio dos valores para quitação ou amortização das prestações.

Caixa espera definir os procedimentos necessários para operacionalização da medida em 15 dias Foto: Daniel Teixeira/AE

A Caixa espera em 15 dias definir os procedimentos necessários para operacionalização da medida, que ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União.

Em nota, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) afirma que a medida é um pleito antigo do setor.

“A ampliação da possibilidade de as famílias adquirirem sua habitação própria é sempre uma boa notícia. A aprovação do FGTS Futuro pelo Conselho Curador vem ao encontro dessa premissa, pois passa a considerar o recebimento futuro da parcela a ser depositada para o trabalhador como parte integrante da sua capacidade de pagamento”, afirma o presidente da CBIC, Renato Correia.

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