RIO - A queda do preço do petróleo no mercado internacional e os últimos aumentos concedidos no mercado interno reduziram a defasagem dos preços dos combustíveis da Petrobras, que com isso tem menos demanda para novos aumentos. O presidente Jair Bolsonaro tem questionado o lucro da estatal, mas tem sido aconselhado a manter presidente da Petrobras para não fazer troca "sem efeito algum". Dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) informam que a defasagem do preço do diesel passou de uma diferença de 40% em relação ao praticado no Golfo do México (EUA) há uma semana para 2% nesta terça-feira, 15, enquanto a gasolina passou de 30% para 6% na mesma comparação.
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Já a Refinaria de Mataripe, na Bahia, vendida pela Petrobras em dezembro para o fundo de investimentos árabe Mubadala, está praticamente alinhada com os preços externos, com defasagem de apenas 1% em relação aos preços internacionais praticados no Golfo do México, segundo levantamento da Abicom.
Depois de chegar a ser negociado perto dos US$ 140 por causa da guerra da Rússia contra a Ucrânia, o petróleo opera nesta terça-feira, 15, abaixo dos US$ 100 o barril do tipo Brent nos contratos para maio, e chegou à mínima de US$ 97,50 nesta manhã.
Por volta das 10h15, a commodity registrava queda de mais de 7%, cotado a US$ 99,26, motivado por mais uma rodada de negociações sobre um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia e em meio a notícias de uma nova variante do covid-19 na China, o que pode reduzir a demanda por petróleo no mundo.