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Bolsas da Ásia caem com dado industrial da China e temores sobre Europa

Antonio Rogério Cazzali, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos, da Agência Estado

Atualização:

TÓQUIO - A maioria dos mercados asiáticos ficou no campo negativo nesta quinta-feira. Os fracos dados sobre a atividade manufatureira na China pesaram no sentimento dos investidores, que também se decepcionaram com o resultado da cúpula de líderes europeus que tratou sobre a crise da dívida da Grécia.

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Por causa disso, a Bolsa de Hong Kong fechou em baixa pela 14ª vez nos últimos 16 pregões, embora haja expectativa de que Pequim irá adotar medidas de flexibilização na economia chinesa. O Hang Seng caiu 119,79 pontos, ou 0,6%, e encerrou aos 18.666,40 pontos. Want Want China teve o pior desempenho entre as blue chip, ao desabar 4,2% em virtude da realização de lucros. Já o setor imobiliário se beneficiou das expectativas de mudanças na política chinesa: China Resources Land avançou 1,9%

As Bolsas da China tiveram queda por causa da fraca leitura preliminar dos dados industriais (PMI) de maio, que indica uma persistente fraqueza na economia doméstica. O Xangai Composto caiu 0,5% e terminou aos 2.350,97 pontos. O Shenzhen Composto recuou 0,9%, aos 945,95 pontos. As cervejarias lideraram as perdas, com Wuliangye Yibi desabando 4,7% e Lu Zhou Lao Jiao despencando 6,6%.

A Bolsa de Tóquio, no Japão, fechou em ligeira alta nesta quinta-feira. A presença de investidores em busca de ofertas de ocasião em peso pesodos, como Fanuc, e o rali em imobiliárias, como Mitsui Fudosan, foram suficientes para levar o Nikkei para o território positivo, depois de o índice cair para o seu menor nível em mais de quatro meses na sessão da manhã.

O Nikkei adicionou 6,78 pontos, ou 0,1%, e terminou aos 8.563,38 pontos, após desabar 2% na sessão de quarta-feira - no intraday, contudo, o índice caiu abaixo dos 8.500 pontos, seu pior resultado desde meados de janeiro. O volume de negociações foi de 1,8 bilhão de ações, em linha com as recentes tendências de participação.

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O índice esteve sob pressão no início do pregão, em meio à persistente fraqueza do euro devido às crescentes preocupações sobre a continuidade da Grécia na zona do euro. Na maioria da sessão, o euro trocou de mãos bem abaixo da marca de 100 ienes. As informações são da Dow Jones. 

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