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Gol anuncia ordem de compra de 60 aeronaves 737 Max com Boeing

Em comunicado, a empresa informou que utilizará os novos aviões, principalmente, para a renovação de sua frota no futuro

Por Silvana Mautone e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - A Gol Linhas Aéreas Inteligentes anunciou nesta segunda-feira uma ordem de compra incremental de 60 aeronaves 737 MAX com a Boeing, que serão entregues a partir de 2018. Em comunicado, a empresa informou que utilizará os novos aviões, principalmente, para a renovação de sua frota no futuro.

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O pedido tem preço de tabela de US$ 6 bilhões (cada aeronave custa US$ 100 milhões). A forma de financiamento, porém, ainda não está definida. Segundo o presidente da empresa, Paulo Kakinoff, isso será definido mais adiante, quando a entrega das aeronaves estiver mais próxima. Ele disse que todos os pedidos são firmes.

Segundo a empresa, desde o início de suas atividades, "esta é a maior encomenda em número de aviões de uma companhia na história da aviação da América do Sul". Com a aquisição, a Gol lançará o modelo 737 MAX no continente sulamericano e será uma das primeiras aéreas do mundo a operar o novo equipamento.

O Boeing 737 MAX está em desenvolvimento pela fabricante norte-americana. Os novos aviões serão equipados com os motores LEAP-1B, da CFM International, e terão uma avançada tecnologia nos winglets. Estas e outras inovações reduzirão o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes em até 13%, na comparação com os Boeing 737 Next Generation. Além disso, as aeronaves poderão decolar com mais peso e terão mais autonomia no voo.

"A decisão de encomendar os Boeing 737 MAX vem em linha com o nosso compromisso em manter uma frota moderna, jovem e extremamente segura, que nos permita sustentar nossa vantagem competitiva no futuro", destacou o presidente da GOL, Paulo Kakinoff, no comunicado. "O novo avião será um dos equipamentos com o melhor custo benefício do mercado, por apresentar uma economia operacional incomparável. Isto é condizente também com o nosso modelo de negócio low cost".

Segundo o vice-presidente Técnico da Gol, Adalberto Bogsan, o anúncio diz respeito à decisão da empresa com relação ao tipo de equipamento que usará nos próximos 15 anos.

Especulação

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Kakinoff classificou como "especulação" as notícias de que estaria sendo negociada a venda de parte da companhia. Sobre as dificuldades enfrentadas pela Gol, que registrou no ano passado prejuízo de mais de R$ 700 milhões e que deve fechar este ano de novo no vermelho, disse que esse é um "cenário transitório".

Questionado se a empresa já definiu se continuará a reduzir a oferta de assentos no próximo ano, ele disse que essa decisão ainda não foi tomada. Ao longo deste ano, a redução acumulada ficará entre 6,5% e 7%, segundo ele.

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