Publicidade

Lula anuncia retomada de investimentos na indústria naval no Rio de Janeiro

Em inauguração de centro de saúde ao lado do prefeito Eduardo Paes (PSD), presidente ataca Bolsonaro por ‘mentir sobre vacina’

Foto do author Rayanderson Guerra
Por Rayanderson Guerra

RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na tarde desta segunda-feira, 6, que o governo federal vai retomar os investimentos na indústria naval e de óleo e gás no Rio de Janeiro. Ao lado do prefeito da capital carioca, Eduardo Paes (PSD), e do governador Cláudio Castro (PL), na inauguração do Super Centro de Saúde Carioca, o petista criticou a gestão na saúde durante a pandemia de COVID-19 do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

PUBLICIDADE

“Vamos voltar a construir navios nos estaleiros do Rio de Janeiro e retomar os investimentos na indústria de óleo e gás”, afirmou o presidente.

Lula criticou a gestão de Bolsonaro na área da Saúde. O presidente disse que “nunca imaginou que um presidente fosse capaz de mentir sobre os benefícios da vacina”.

“Tivemos nos últimos tempos a maior campanha de negacionismo contra as vacinas”, disse.

Lula prometeu retomar a indústria naval no Rio Foto: Pedro Kirilos

Vaias

Cláudio Castro foi vaiado ao ser anunciado como um dos convidados para a inauguração. Aliado de Bolsonaro durante o período eleitoral, Castro ressaltou a “maturidade” para se trabalhar pelo Estado.

“Temos demonstrado maturidade no Rio de Janeiro para trabalharmos juntos. Essa maturidade de entendermos que juntos temos a missão de olhar para esse povo. Não existe a pessoa na perspectiva do Estado, município ou União”, afirmou Castro.

Paes (PSD) saiu em defesa de Castro:

Publicidade

“Independente de crença política, vocês não sabem a satisfação de ter o presidente da Republica visitando o Rio de Janeiro. A campanha eleitoral passou, mas temos que registrar algumas coisas. Não tivemos aliança eleitoral, mas temos que destacar que o governador Cláudio Castro tem sido um enorme parceiro. Nunca se deixou contaminar pela política baixa”, disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.