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Projeto atrasado e mais caro

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Por Redação
Atualização:

As minas no Amapá vendidas pela Anglo American à Zamin Ferrous faziam parte de um negócio bilionário fechado em 2008. Naquele ano, o empresário Eike Batista vendeu para o grupo britânico seus projetos de mineração Minas-Rio e os ativos no Amapá para a empresa britânica por US$ 5,5 bilhões. Aparentemente, foi um negócio bem melhor para Eike do que para a Anglo.O projeto Minas-Rio é formado por uma mina de minério de ferro e uma usina de beneficiamento nos municípios de Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (MG), por um mineroduto de 525 km ligando Minas ao Rio e por um terminal de minério em São João da Barra (RJ). Mas ainda não começou a operar - já acumula um atraso de pelo menos três anos. A Anglo vem enfrentando dificuldades para tirar efetivamente os projetos do papel, principalmente ligadas a questões ambientais. O aumento dos custos relacionados ao projeto provocou fortes críticas à presidente da Anglo, Cynthia Carroll, que no final do ano passado anunciou que deixaria o cargo.

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